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Estado de Massachusetts, nos EUA, proíbe cigarros eletrônicos

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Epidemia de doenças pulmonares relacionadas ao cigarro eletrônico continua crescendo nos Estados Unidos, com 530 casos e sete óbitos

Cigarros eletrônicos: mais da metade dos pacientes têm menos de 25 anos e três quartos são homens (Chicago Tribune/Getty Images)

Massachusetts proibiu oficialmente nesta terça-feira a venda de todos os tipos de cigarros eletrônicos, tornando-se o primeiro estado dos EUA a impor uma restrição total a estes dispositivos.

A medida, de caráter temporário, é mais abrangente do que as adotadas por outros estados, que proibiram apenas os produtos com sabores.

A proibição entrou em vigor imediatamente e estará vigente até 25 de janeiro de 2020, disse o governador Charlie Baker, que declarou emergência de saúde pública neste estado do nordeste dos Estados Unidos.

A cidade de São Francisco, na Califórnia, já havia adotado em julho uma proibição similar, mas Massachusetts é o primeiro estado a impor uma medida como esta em todo o seu território.

“O propósito desta (declaração de) emergência em saúde pública é suspender temporariamente todas as vendas para que possamos trabalhar com nossos especialistas médicos para identificar o que está adoecendo as pessoas e como controlar melhor estes produtos para proteger a saúde da nossa população”, disse Baker.

A epidemia de doenças pulmonares relacionadas ao cigarro eletrônico (vaping) continua crescendo nos Estados Unidos, com 530 casos e sete óbitos, segundo o informe semanal publicado na quinta-feira passada pelas autoridades de saúde.

Mais da metade dos pacientes têm menos de 25 anos e três quartos são homens, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Um total de 16% dos pacientes são menores de 18 anos.

Os laboratórios da Agência de Drogas e Alimentos (FDA) estão analisando mais de 150 amostras suspeitas, mas ainda não identificaram as substâncias responsáveis por essas doenças pulmonares agudas.

Os estados de Michigan e Nova York proibiram, no início do mês, os cigarros eletrônicos aromatizados, preocupados tanto com as eventuais doenças relacionadas como pela tendência de aumento do consumo de nicotina por parte dos jovens.

Ao menos 3,6 milhões de estudantes do ensino médio usaram cigarros eletrônicos nos Estados Unidos em 2018, um aumento de 1,5 milhão em relação ao ano precedente.

 

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