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Manifestação pró-CPI da Lava Toga termina em confronto com a PM
Convocado por movimentos como o “Muda Senado” e o “Vem pra Rua”, protesto foi em frente ao STF
Uma manifestação organizada nesta quarta-feira (25) na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi dispersada pela Polícia Militar com gás lacrimogênio, bombas de efeito moral e spray de pimenta.
Convocado por movimentos como o “Muda Senado” e o “Vem pra Rua”, o protesto tinha como objetivo pedir a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e também a análise dos processos de impeachment dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Os manifestantes jogaram tomates e ratos de plástico em frente ao STF. Segundo a Polícia Militar, foram também atiradas pedras, e uma chegou a ferir um dos agentes, que foi levado para um hospital particular em Brasília.
Confira:
Fomos atacados pelo @STF_oficial com bomba de gás lacrimogêneo, pimenta e bala de borracha… tem gente machucada, senhora de idade. pic.twitter.com/0ZrJyRQf1G
— Ruffo Moro – ?(Silvana De Oliveira) Humildade (@vanadias) September 25, 2019
A polícia que protege o STF está atacando os manifestantes.
Bomba de efeito moral, gás lacrimogêneo e spray de pimenta à vontade.
Sinal que estão com medo.
Vamos intensificar !
AGORA É GUERRA!#UcranizaBrasil https://t.co/y38lBeIJtU
— O Antipetista ℹ (@foraptforadilma) September 25, 2019
Julgamento
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta quarta-feira (25) o habeas corpus apresentado pela defesa de Marcio de Almeida Ferreira, ex-gerente da Petrobras, que discute o direito de um réu se manifestar na ação penal após as alegações dos delatores acusados no processo. O primeiro a votar foi o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, que se manifestou contrário ao recurso.
A sessão foi encerrada em seguida. O julgamento será retomado na quinta-feira (26), com o voto dos outros 10 ministros. O resultado pode levar à anulação de mais condenações da Lava Jato e, eventualmente, beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na operação.
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