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Moro lança campanha para pacote anticrime: ‘Tempos sem lei chegaram ao final’

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No pacote estão inclusos três Projetos de Lei que tratam do combate ao crime organizado e a corrupção

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, lançou na manhã desta quinta-feira (3) a campanha publicitária do pacote anticrime apresentado ao Congresso por ele no início de 2019. No pacote estão inclusos três Projetos de Lei que tratam do combate ao crime organizado e a corrupção.

Em seu pronunciamento, Moro afirmou que: “ações executivas são importantes, mas as mudanças legislativas são fundamentais para que, não só o Governo, mas também o Congresso, possam mandar uma mensagem para a sociedade de que os tempos do Brasil sem lei e sem justiça chegaram ao final”.

Moro lembrou da importância da atuação da Operação Lava Jato e lamentou o fortalecimento da criminalidade nos últimos 15 anos.

“Nós vimos o Brasil se tornar um abrigo para criminosos comuns, muitos deles envolvidos em atividades terroristas. Nós vimos a audácia de criminosos praticando atentados contra a sociedade civil e até mesmo contra um então candidato à Presidência da República”, disse ao recordar a facada sofrida pelo atual presidente em setembro de 2018.

O presidente Jair Bolsonaro também falou aos presentes e afirmou que “ninguém que impor nada”, mas que  deseja “mudar a legislação para que ela seja temida pelos marginais, não pelos cidadãos de bem”. “Esse é o espirito da Lei, é o objetivo do lançamento da propaganda do pacote anticrime. É isso que o brasil precisa!”, completou.

Campanha

Com o slogan “Pacote Anticrime. A lei tem que estar acima da impunidade”, a campanha publicitária recebeu cerca de R$ 10 milhões em investimento. Nela, estão previstas a veiculação do material em rádio, televisão, internet, cinema e mobiliários urbanos. Prédios da Esplanada dos Ministérios já receberam outdoors com a frase principal e outras complementares.

O objetivo com a ação é fortalecer a imagem do pacote no Congresso, onde sofre duras derrotas desde o mês de julho. Sua possível eficiência também está sendo questionada após a morte da menina Ágatha Felix, no último dia 20, no Rio de Janeiro, por conta do item que prevê o excludente de ilicitude.

A previsão é de que os anúncios sejam veiculados até o dia 31 de outubro.

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