Enquanto clientes lotavam lado de fora de agência, idosos engrossavam fila para vacinação em farmácia. Aglomeração aumenta o risco de contágio pelo coronavírus, que já causou uma morte em Minas
(foto: Leandro Couri/EM)
A procura por vacina contra a gripe e o intenso movimento nas agências bancárias provocaram uma situação inusitada nesta manhã de segunda-feira na Rua Padre Pedro Pinto, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte: o encontro de duas gigantescas filas.
Enquanto clientes de uma agência da Caixa Econômica Federal aguardavam atendimento do lado de fora, idosos se aglomeravam para tomar vacina numa unidade da rede de Drogaria Araújo. Ao lado ainda há uma outra agência bancária com mais filas.
A fila para vacinação começava a um quarteirão da agência. Rosalina da Costa, de 78 anos, contou à reportagem que chegou ao local antes das 7h e só conseguiu ser imunizada quase 3 horas depois.
Não muito distante dali, onde a fila para a agência da Caixa se formava, Nelcina Caetano, de 72, aguardava o atendimento na agência bancária desde às 8h. Durante o tempo que a reportagem ficou no local, a senhora não havia sequer conseguido entrar na agência.
A aglomeração nos locais ainda oferece perigo diante do risco da contaminação pelo novo coronavírus. Nas imagens é possível ver que não há respeito pela distância de 1,5 metro a 2 metros entre as pessoas.
Nesta mesma manhã, a Secretaria de Estado de Sáude confirmou a primeira morte pela COVID-19 no estado. Outras 29 estão em investigação. São 261 casos confirmados em Minas, a maioria em Belo Horizonte.
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