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Governo corre para aprovar medidas em meio a ofensiva do Congresso
Parlamentares têm agenda própria para reduzir impacto econômico da crise do coronavírus
Pressionado por todos os lados para editar as medidas anunciadas contra os impactos da pandemia de coronavírus na economia, o governo federal corre contra o tempo para emplacar o que tem prometido. Em meio ao anúncio de novas propostas econômicas, o ministro Paulo Guedes disse que outras duas medidas deverão ser assinadas nesta quinta-feira, 2.
Na noite de quarta, a equipe econômica informou que o governo irá bancar até 70% do salário dos empregados que tiverem jornada reduzida. A expectativa é que 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada recebam o benefício emergencial.
Também foi anunciado o adiamento do prazo de entrega do imposto de renda para pessoas físicas e jurídicas para 30 de junho, além da isenção do IOF para operações de crédito.
No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais e autônomos. O projeto de autoria dos parlamentares esperava pela assinatura do presidente desde terça-feira.
Em meio à demora do governo, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto que suspende por até três meses o pagamento da contribuição previdenciária patronal e também proíbe a aplicação de multa pela falta de entrega de declarações e documentos fiscais. A matéria ainda será enviada ao Senado.
Enquanto isso, no Senado, o vice-presidente, Antonio Anastasia, faz um malabarismo para apressar a tramitação das propostas para minimizar os impactos da pandemia. Estima-se que mais de 100 proposições já foram apresentadas somente pelos senadores, tendo a doença como pano de fundo.
Resta esperar que elas saiam do papel o quanto antes para minimizar os efeitos da crise.
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