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Avião pousa de barriga no aeroporto JK

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‘A gente declara emergência’, avisou piloto para a torre do aeroporto JK

A obediência ao procedimento padrão em casos de pouso forçado foi essencial para que os passageiros e tripulantes do voo 6393 saíssem sem machucados mais graves. A atitude calma do comandante Eduardo Verli, responsável pela aeronave da Avianca, e o copiloto, com o nome de guerra Maior, foi outro ponto fundamental. Os especialistas também explicaram como agem os tripulantes no momento em que ocorre esse tipo de emergência.

No contato com a torre, de acordo com o áudio o comandante fala, sem alteração na voz, todas as informações necessárias a fim de que o pessoal de terra tome as providências para o pouso forçado (veja transcrição de parte do diálogo). Sem pressa, ele voa por cerca de 20 minutos para queimar combustível e evitar um incêndio em caso de colisão mais forte. Claramente pensando no bem-estar dos passageiros, Verli diz à torre de comando  que não vai seguir com um procedimento comum quando o trem de pouso trava. Nessa circunstância, o piloto faz um voo rasante em frente à torre para que os técnicos presentes vejam qual é o problema. “Eu não quero assustar os passageiros com uma passagem baixa”, justifica Verli.

“Ouvi o diálogo dele com a torre, o piloto se mostrou muito tranquilo. Mostrou que sabia muito bem o que estava fazendo”, observa Adriana Faccini, instrutora de emergência e ex-comissária. “O mais importante em momentos como esse é manter a calma para seguir todas as instruções que o manual passa. Qualquer coisa errada em situações assim, por pequena que seja, pode agravar o caso”, confirma um piloto, que preferiu não ser identificado. Segundo esse profissional, o comandante do voo 6393 mostrou segurança e tranquilidade suficientes para que o pouso forçado fosse feito da maneira menos perigosa possível. No vídeo, é possível ver a aproximação da aeronave e o momento em que o piloto toca o solo com as rodas traseiras. O avião percorre boa parte da pista com o nariz do avião empinado. Quando perde velocidade, a aeronave toca o bico no chão e prossegue arrastando a parte de baixo da aeronave na pista.

O avião vinha de Petrolina com destino à capital federal. Todos os ocupantes tiveram de deixar o avião, um modelo Fokker 100, por uma rampa inflável na porta dianteira da aeronave.

De acordo com a Avianca, 20 passageiros seguiram para outros destinos em voos da própria companhia, 14 foram para suas residências em Brasília e nove adultos e uma criança foram acomodados em um hotel.

Confira o video:

 

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