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Economia

Bruno Funchal será o novo secretário do Tesouro Nacional

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(Edu Andrade/Ascom/ME/Divulgação)

O atual diretor de Programas na secretaria Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, será o novo secretário do Tesouro no lugar de Mansueto Almeida, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes,.

Mansueto anunciou no domingo que decidiu deixar o cargo. Segundo Guedes, a transição deve ocorrer no máximo até 31 de julho.

Antes disso, duas fontes do Ministério da Economia haviam confirmado a informação sobre Funchal à Reuters.

Funchal já foi secretário de Fazenda do Espírito Santo de 2017 a 2018, no governo de Paulo Hartung.

O estado é considerado um dos principais exemplos de cuidado com as contas públicas.

Mais recentemente, foi um dos articuladores da proposta de socorro a estados e municípios, que irá liberar R$ 60 bilhões para estados e municípios.

Desde dezembro de 2019, ele também é membro titular do Conselho Fiscal da Caixa Econômica Federal.

Bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense e doutor em Economia pela Fundação Getulio Vargas, Funchal tem pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

Mansueto afirmou mais cedo nesta segunda-feira que a transição será feita com calma.

Saída de Mansueto

O secretário do Tesouro Nacional buscou passar uma mensagem tranquilizadora nesta segunda, ao afirmar que o ajuste fiscal pelo qual o Brasil passa não está em perigo, mesmo com sua decisão de deixar o governo.

“Sair foi uma decisão difícil. Eu já vinha pensando em deixar o governo. Estou no ministério há quatro anos e queria fazer isso da forma mais tranquila possível. Vou ficar aqui até o fim de julho, e não vai mudar nada no ajuste fiscal, que vai depender da direção do presidente, com seu Ministério da Economia e com o Congresso Nacional. Então não vai mudar nada no teto de gastos”, declarou o ainda secretário em entrevista à Globo News.

A saída de Mansueto do governo é vista com preocupação pelo mercado, já que ele é um dos maiores fiadores do compromisso do governo com o ajuste das contas públicas. Seu pedido de demissão teria tido como pivô o teto de gastos, que limita o avanço das despesas da União à inflação, e que vem sendo alvo de críticas de diversos setores da sociedade para que os esforços fiscais do governo aumentem durante a pandemia.

 

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