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China tem maior registro da covid-19 desde março e acende alerta na Ásia
A China continental está combatendo o ressurgimento da covid-19 mais agressivo após meses de aparente controle no avanço da doença. O país, que originou a pandemia, confirmou neste domingo, 26, 57 casos novos transmitidos localmente, o nível mais alto desde 6 de março, quando foram 75 infecções.
A situação acendeu um alerta para toda a Ásia, que vem enfrentando uma segunda onda da doença. Isso fez com que países voltassem a fechar e impor medidas de isolamento para conter o avanço.
A Austrália, por exemplo, registrou um aumento diário recorde na semana passada (foram 502 novos casos confirmados) e o Vietnã isolou a cidade de Danang.
Já Hong Kong anunciou novas restrições nesta segunda-feira, 27, entre elas a proibição de reuniões com mais de duas pessoas, o fechamento de restaurantes e a obrigatoriedade do uso de máscaras fora de casa, noticiou a mídia local.
As medidas, que entrarão em vigor na quarta-feira, representam a primeira vez em que a cidade proíbe completamente as refeições em restaurantes.
No Japão, o governo disse que fará um apelo aos líderes empresariais para intensificarem as medidas antivírus, como turnos escalonados, e que almeja ver as taxas de trabalho remoto alcançadas durante um estado de emergência anterior.
Nas Filipinas, o presidente, Rodrigo Duterte, se concentrou na Covid-19 e na economia em seu pronunciamento nacional do Estado da Nação nesta segunda-feira.
Já a Indonésia superou a marca de 100 mil casos nesta segunda-feira, tendo ultrapassado a China com o maior número de casos e mortes no leste asiático.
No final de semana, a mídia estatal da Coreia do Norte noticiou que a cidade fronteiriça de Kaesong está em isolamento desde que uma pessoa que desertou para a Coreia do Sul três anos atrás voltou neste mês com sintomas de Covid-19. A própria Coreia do Sul já relatou mais de 14 mil casos e 298 fatalidades da pandemia.
Embora a maior parte da Ásia esteja readotando isolamentos e outros limites à circulação, a Índia continua afrouxando as restrições, apesar de um aumento persistente de infecções – o país tem um total de 1,4 milhão de casos, só ficando atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
Mais de 16,13 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 644.836 morreram, de acordo com uma contagem da Reuters.
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