Centro-Oeste
Gestores da rede pública de ensino do DF tomam posse nesta 3ª (2/1)
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), assinou o termo de posse de gestores das unidades escolares da rede pública de ensino. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (2/1), no Palácio do Buriti.
As eleições ocorreram em 25 de outubro, em mais de 702 escolas públicas do DF. Neste ano, houve 4.488 candidaturas ao Conselho Escolar, além de 797 chapas inscritas com concorrentes às diretorias e vice-diretorias.
O mandato dos eleitos tem duração de quatro anos, com posse em 2 de janeiro de 2024 e permanência até 31 de dezembro de 2027.
Na ocasião, Celina destacou a importância da posse das equipes gestoras para o início do ano letivo nas escolas públicas da capital do país, programado para começar no dia 19 de fevereiro.
“A educação não para. Até quando nós estamos de férias, há um planejamento todo sendo feito para o retorno do ano letivo. A nomeação das equipes gestoras é o que condiciona para que os alunos possam retornar às aulas, tudo esteja realmente preparado para recebê-los. E a nomeação de quase 800 professores, entre professores, orientadores e gestores, é o compromisso do nosso governo com a educação”, ressaltou.
A governadora em exercício também aproveitou a oportunidade para comentar sobre o balanço dos casos de feminicídio no DF e reforçou o papel da educação no combate a esse tipo de crime.
“As pessoas querem transformar o mundo, mas ninguém transforma nada se não for através da educação. As pessoas falam assim, a gente precisa de polícia? Precisa, mas pra matar o crime de gênero só através da educação. Esse é um crime que a gente precisa começar a educar nossas crianças pequenas, para elas entenderem que a mulher não é propriedade de ninguém”, salientou Celina.
Escolha dos gestores
Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá também esteve presente na posse dos 1.610 diretores e vice-diretores da rede de ensino e falou sobre a escolha democrática das equipes.
“A lei da gestão democrática foi um divisor de águas na casa, porque mudava o governo, entrava o governo, e um gestor que estava fazendo um trabalho de excelência saía, entrava outro mais ou menos, a comunidade ficava insatisfeita. Então, o direito de escolha da comunidade que envolva pais, envolva estudantes, envolva os nossos colegas, servidores da rede é o resultado da gestão democrática”, destacou.
Os candidatos eleitos formarão o Conselho Escolar, responsável por zelar pela qualidade da educação local e por monitorar a aplicação dos recursos públicos na área.
Eles devem participar ativamente da elaboração do projeto político-pedagógico dos colégios e da adoção dele em sala de aula.
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