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SP oferece R$ 200 milhões em crédito e cria distrito turístico urbano na região central

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No aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, o Governo do Estado reforçou o compromisso da atual gestão para requalificar o centro da capital. Nesta quinta-feira (25), o governador Tarcísio de Freitas anunciou a oferta de linhas de crédito de R$ 200 milhões para novos empreendimentos no centro paulistano, que também se torna o primeiro distrito turístico urbano do estado. Na área de habitação, Tarcísio entregou novos apartamentos da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do país para moradia popular.

“Nós precisamos cuidar dos nossos empresários do centro. Além de todas as atividades de revitalização e reorganização do espaço urbano, nós precisávamos dar o auxílio financeiro, o auxílio do crédito. Por isso, estamos autorizando hoje R$ 200 milhões em créditos para investimento em capital de giro para os nossos comerciantes do centro”, afirmou Tarcísio de Freitas.

Ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o governador participou de missa solene na Catedral da Sé antes da agenda de anúncios para o aniversário da capital. Também participaram os secretários estaduais Jorge Lima (Desenvolvimento Econômico), Roberto de Lucena (Turismo e Viagens) e Marcelo Branco (Desenvolvimento Urbano e Habitação), além de diretores da Desenvolve SP, agência de fomento do Governo do Estado.

Com as novas linhas de crédito da Desenvolve SP e do Banco do Povo Paulista, o objetivo da gestão estadual é promover a reurbanização e a reocupação do centro da capital e atrair novos empreendimentos para a região.

Pela Desenvolve SP, serão R$ 170 milhões em crédito viabilizados com taxas reduzidas (a partir de INPC mais 0,41% ao mês) para micro, pequenos e médios empresários de São Paulo, com prazo de até 120 meses e carência de até 36 meses.

Já o Banco do Povo vai oferecer R$ 30 milhões em recursos para pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs), com juros a partir de 0,35% ao mês, prazo de até 36 meses e carência de até três meses.

Turismo no centro histórico

O governador também assinou o decreto que cria o primeiro distrito turístico urbano do Brasil no centro histórico de São Paulo, incentivando o desenvolvimento econômico sustentável a partir da atividade turística. Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado mira a criação de corredores turísticos e investimentos em segurança e monitoramento na região.

Concebido pela Secretaria de Turismo e Viagens, o distrito turístico é uma área territorial delimitada para atração de investimentos públicos e privados e geração de benefícios econômicos, fiscais e de crédito para aumentar o fluxo de turistas.

No centro paulistano, o perímetro contempla mais de 50 atrativos turísticos, 60 estabelecimentos gastronômicos, 76 meios de hospedagem e mais de uma centena de opções de compra e entretenimento. Entre os pontos de visitação, estão o Triângulo Histórico de São Paulo, incluindo o Largo São Bento e o Pateo do Colégio, e vias comerciais temáticas como 25 de Março, São João, Ipiranga, General Osório, Santa Efigênia e São Caetano, além de patrimônios históricos como o Mercado Municipal e o Vale do Anhangabaú.

Na área da segurança pública, a Polícia Militar vai reforçar gradualmente o patrulhamento ostensivo no perímetro do distrito turístico urbano do centro da capital. A região vai passar a contar com mais equipes de segurança nas ruas ao longo de fevereiro, com o retorno de 270 PMs que estão atuando em 16 municípios do litoral na Operação Verão.

PPP da Habitação

Por fim, o governador fez a entrega de chaves a famílias beneficiadas com moradia digna pela chamada PPP da Habitação. Construído no bairro dos Campos Elíseos em terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo, o Residencial João Octaviano Machado Neto é resultado de avanços na revitalização do centro da capital e de habitações sociais em conjunto com a administração municipal e empresas do setor.

A PPP de Habitação é um projeto desenvolvido para repovoar, revitalizar e modernizar o centro expandido da capital, aproveitando a infraestrutura existente para ocupar áreas ociosas e reduzir o deslocamento de trabalhadores. A parceria prevê a construção de 3.683 moradias, sendo 2.260 de interesse social e 1.423 unidades para o mercado de habitação popular, com mais de 2,7 mil unidades concluídas na região.

 

 

 

GovSP.

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