Centro-Oeste
MPDFT e GDF discutem melhorias no sistema de bilhetagem eletrônica
Ministério Público está preocupado com usuários em situação de vulnerabilidade, que não possuem recursos digitais, como cartão de crédito, cartão de débito ou pix, e não têm como efetuar a recarga do cartão
A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) e a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) reuniram-se, nesta quarta-feira, 26 de junho, com representantes do Governo do Distrito Federal para discutir a implementação da bilhetagem eletrônica exclusiva em 52 linhas de ônibus. marcada para começar em 1º de julho. Ficou agendada nova reunião para 16 de julho, para verificar o progresso do modelo.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) preocupa-se com a possibilidade de usuários ficarem sem acesso a pontos de recarga do Cartão Mobilidade em determinados locais e horários. Por isso, orientou que sejam realizados mais estudos para identificar essas áreas e propor soluções, como pontos de venda móveis. Também indicou que as análises sejam refeitas a cada ampliação do sistema. Outra preocupação é com usuários em situação de vulnerabilidade, que não possuem recursos digitais, como cartão de crédito, cartão de débito ou pix, e não têm como efetuar a recarga do cartão.
O MPDFT solicitou a implementação de cronograma para a eliminação completa do pagamento em espécie, com as fases e prazos, além das especificidades de cada linha e a proximidade dos locais de aquisição ou recarga. O modelo deverá ser constantemente reavaliado para correção de eventuais falhas.
O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José de Andrade Gonçalves, afirmou que a Semob está mapeando esses usuários. Segundo ele, será feita a distribuição de panfletos explicativos para instruir a população sobre como emitir e recarregar o cartão. Ele destacou, ainda, que, em junho, devido à comunicação da mudança, houve um pico de emissão de cartões de mobilidade — foram mais de 13 mil unidades. Outra informação apresentada pela pasta foi a de que, após as notícias sobre a alteração, o público que paga em espécie reduziu de 220 mil para 178 mil acessos por dia.
#Com informações do MPDFT
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