Brasil
Aneel reúne distribuidoras de energia de SP para discutir planejamento para chuvas do fim de semana
No fim da semana passada, mais de 3 milhões de imóveis ficaram sem luz na Grande São Paulo por conta das chuvas
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reuniu na última quinta-feira, 17, distribuidoras e transmissoras de São Paulo, representantes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros do estado para apresentação de ações de prontidão em função de alerta meteorológico que prevê fortes chuvas na Grande São Paulo a partir desta sexta-feira, 18.
A previsão válida para o período entre sexta-feira e domingo refere-se à passagem de uma frente fria, que pode levar a precipitações acompanhadas por raios, fortes rajadas de vento e queda de granizo em pontos isolados de São Paulo.
A expectativa é que sejam atingidas áreas da Região Metropolitana, baixada santista, Vale do Paraíba, litoral norte, Serra da Mantiqueira, regiões de Campinas, Sorocaba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Bauru, Araraquara, Franca, Barretos e Ribeirão Preto, Vale do Ribeira e regiões de Itapeva, Presidente Prudente e Marília.
Representantes das distribuidoras de energia apresentaram medidas que serão tomadas, como mobilização de equipes para atendimento de emergências; utilização de geradores de energia; preparação de salas de crise; trabalho de mobilização junto às prefeituras para poda de árvores; e disparo de alertas e boletins informativos direcionados à população.
As equipes de call center das empresas também estarão de prontidão para atendimento ao públicom de acordo com a Aneel.
Todas essas ações já estavam previstas no plano de contingência que foi apresentado pelas distribuidoras em setembro deste ano. Participaram da reunião representantes das seguintes distribuidoras: Enel SP, Neonergia Elektro, EDP São Paulo, Energia Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz. E representantes das transmissoras ISA CTEEP e Eletrobras Sudeste.
No fim da semana passada, mais de 3 milhões de imóveis ficaram sem luz na Grande São Paulo por conta das chuvas, o que chegou uma série de críticas à empresa e desencadeou uma troca de acusações sobre competências de fiscalização entre prefeitura e governo federal.
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