Economia
“Forçação boba”, critica Haddad ao responder questionamentos sobre pacote de cortes
Na terça-feira (29), Haddad afirmou que não tinha um prazo para apresentar propostas, o que fez dólar chegar ao maior patamar em três anos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “está uma forçação boba” os frequentes questionamentos da imprensa com relação ao pacote de cortes de gastos que o governo está prestes a apresentar ao Congresso Nacional.
Após participar de um evento no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, nesta quarta-feira (30), jornalistas voltaram a perguntar ao ministro sobre as medidas que serão anunciadas pelo governo e ele respondeu: “está uma forçação boba. Não é assim que funciona”.
Haddad também foi questionado se houve alguma definição na reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), que reúne os ministros que definem questões orçamentárias e fiscais, ocorrida nesta quarta e, segundo ele, “não teve nada”.
Agentes econômicos têm pressionado o governo para apresentar as medidas que sejam viáveis para a sustentabilidade das regras fiscais do país.
Na terça-feira, Haddad afirmou que não tinha um prazo para apresentar as propostas, isso fez com que o dólar chegasse ao maior patamar em três anos.
Mais cedo, o ministro mudou o tom e disse que há “convergência” dentro do governo quanto à necessidade do cumprimento das regras fiscais e que está alinhado com a Casa Civil para enviar um projeto ao Congresso.
Contudo, se limitou a dizer que a ideia é que seja uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que ainda precisa ser redigida.
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