Economia
Black Friday: faturamento do e-commerce sobe 21,5% em novembro, diz estudo
Expectativa da Neotrust é de alta de 9,1% no faturamento do comércio eletrônico durante a data promocional
O faturamento consolidado no comércio eletrônico nacional atingiu R$ 16,8 bilhões na primeira quinzena de novembro, resultado 21,5% maior que o observado no mesmo período de 2023, segundo a Neotrust Confi.
A consultoria especializada no varejo digital aponta que o resultado foi puxado pelo início do período de Black Friday, cujas promoções têm se estendido ao longo do mês, invés de se limitar ao final de semana da última sexta-feira de novembro.
A ferramenta “Black Friday Hora Hora” da Neotrust aponta que foram registrados 49,8 milhões de pedidos no e-commerce durante o período, alta de 30,8%. A empresa avalia que essa tendência indica que 2024 poderá se consolidar como mais um ano positivo para o comércio eletrônico brasileiro.
Já o ticket médio – média do valor individual das compras – foi de R$ 336,28, representando uma queda de 7,1% na comparação com 2023.
A Neotrust também destacou a cesta de pedidos do período, que apresentou uma média de 2,7 itens por compra – queda de 5,6% ante o mesmo período do ano passado -, e o frete médio de R$ 29,02 – aumento de 58%.
Uma das categorias de maior faturamento continua sendo a de eletrodomésticos. Em apenas um dia, 11 de novembro, a categoria teve faturamento de R$ 137 milhões, indicando alta de 51,26% ante 2023.
Outra classe de produtos que se destacou foi a de telefonia (celulares e tablets), que registrou R$ 107 milhões no dia 7 de novembro, alta de 30,83%.
Projeção para Black Friday 2024
A Neotrust projeta que a Black Friday deste ano irá registrar um crescimento de 9,1% no faturamento em relação a 2023. O período que abrange a data promocional, de 28 de novembro a 1º de dezembro, deve registrar um faturamento de R$ 9,3 bilhões no comércio eletrônico brasileiro, segundo a empresa.
As categorias que devem ser destaque no período comercial são eletrodomésticos, moda e acessórios, saúde, ar e ventilação e beleza e perfumaria.
Em contrapartida, os setores que devem apresentar pouco crescimento são móveis, pet shop, alimentos e bebidas e telefonia.
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