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Trump diz que Ucrânia não deveria ter “iniciado” guerra com Rússia

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Exército russo começou o conflito ao invadir o país vizinho em fevereiro de 2022

Depois de uma reunião com autoridades dos Estados Unidos e da Rússia nesta terça-feira (18) sobre a guerra no Leste Europeu, mas sem a presença de líderes ucranianos, Donald Trump afirmou que a Ucrânia não deveria ter iniciado o conflito.

“Acho que tenho o poder de acabar com essa guerra, e acho que está indo bem. Mas hoje ouvi: ‘Ah, bem, não fomos convidados.’ Bem, vocês estão lá há três anos. Vocês deveriam ter acabado depois de três anos. Vocês nunca deveriam ter começado. Vocês poderiam ter feito um acordo”, destacou o presidente.

Entretanto, a Ucrânia não começou a guerra, que teve início em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o país vizinho.

Trump alegou que poderia ter feito um acordo para a Ucrânia “que daria a eles quase todas as terras… e nenhuma pessoa teria sido morta”.

“Mas eles escolheram não fazer dessa forma”, adicionou.

Falando de seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, o presidente dos EUA acrescentou, sem evidências, que Zelensky tem uma taxa de aprovação de “quatro por cento”.

“Ele está bem, mas não me importo pessoalmente, me importo em fazer o trabalho. Você tem uma liderança agora que permitiu que uma guerra continuasse, o que nunca deveria ter acontecido, mesmo sem os Estados Unidos”, comentou.

Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.

Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

Correio Braziliense

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