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DF tem queda nos casos de dengue; combate ao Aedes aegypti é ampliado

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Em 2024, o número foi 36 vezes maior. A redução acontece em meio a um reforço nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também de outras arboviroses como chikungunya, zika e febre amarela urbana

O Distrito Federal tem apresentado queda significativa nos casos de dengue em 2025. Até 29 de março, foram notificados 9,3 mil casos suspeitos da doença, dos quais 6,1 mil são considerados prováveis. No mesmo período de 2024, o número era quase 36 vezes maior, com cerca de 220 mil casos prováveis. Os dados constam no boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).

A redução acontece em meio a um reforço nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também de outras arboviroses como chikungunya, zika e febre amarela urbana. Segundo a SES-DF, 129 casos suspeitos de chikungunya foram registrados neste ano, sendo 105 prováveis, e 93,3% deles (98 ocorrências) em moradores do DF. Até o momento, 59 casos já foram confirmados em laboratório; os demais estão em análise.

Limpeza urbana

Além das ações em campo, o combate ao Aedes aegypti ganhou reforço institucional. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passou a integrar oficialmente o grupo executivo de enfrentamento às arboviroses, conforme decreto publicado no último dia 3. A autarquia ficará responsável por intensificar a coleta de resíduos sólidos, combater o descarte irregular de lixo e promover campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto.

Outros órgãos também foram incorporados ao grupo: a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Eles somam esforços às instituições já envolvidas, como Casa Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Novacap.

Com a atuação conjunta, o governo busca consolidar uma rede de prevenção mais eficiente e duradoura, reduzindo os riscos de novos surtos e promovendo saúde pública de forma integrada.

*Com informações da Agência Brasília

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