Conecte Conosco

Economia

Dólar sobe em linha com exterior após acordo entre EUA e China

Publicado

em

Analistas apontam que a alta nas curvas de juros globais reflete menor percepção de risco de recessão

Por Estadão Conteúdo

 

Nesta segunda-feira (12) o dólar à vista avança em alta, seguindo o movimento global de alta da moeda americana e dos rendimentos dos Treasuries. O impulso vem após o acordo entre EUA e China, que prevê a redução mútua de tarifas de 125% para 10% por 90 dias, com tarifa de 20% sobre o fentanil mantida pelos EUA à China. Analistas apontam que a alta nas curvas de juros globais reflete menor percepção de risco de recessão.

No boletim Focus, a projeção suavizada do IPCA para os próximos 12 meses caiu de 4,97% para 4,95%. Um mês atrás, a estimativa era de 5,01%, de acordo com o boletim Focus. A mediana de IPCA 2025 caiu de 5,53% para 5,51%; e a de 2026 passou de 4,51% para 4,50%

O IGP-M acelerou a 0,18% na primeira prévia de maio, após alta de 0,05% na mesma leitura do mês de abril, informou a FGV.

Os preços da energia elétrica para entrega ao longo dos próximos meses de 2025 recuaram na última semana, diante da perspectiva de uma menor demanda por eletricidade, informou a plataforma de negócios BBCE.

O BNDES aprovou e contratou financiamento no valor de R$ 156 milhões para a GreenYellow implantar 16 usinas fotovoltaicas em 13 cidades de nove estados do País.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista ao UOL que falou sobre balança deficitária da América do Sul com os EUA em conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Segundo o ministro, o Brasil está fazendo a política certa, não está escolhendo bloco econômico.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que “é implausível” que as tarifas sobre a China caiam abaixo de 10%, em entrevista para a Bloomberg TV.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que as negociações entre EUA e China para alcançar um acordo comercial continuam, após a suspensão da maior parte das tarifas recíprocas por 90 dias, em entrevista à Fox News.

A tarifa efetiva dos EUA sobre os produtos chineses caiu de cerca de 106% para 40%, um corte maior do que o esperado, mas as tensões subjacentes entre os dois países permanecem.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda que os preços de medicamentos serão cortados em 59% no país, em publicação na Truth Social. O valor difere da faixa de cortes de 30% a 80% proposta por ele na noite de ontem.

A tradicional semana do Brasil em Nova York começa nesta segunda e deve atrair banqueiros, CEOs e políticos para debater as perspectivas da economia brasileira em meio ao rearranjo do comércio global diante das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados