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Veja como será a nova cara do Android com a repaginada no sistema operacional anunciada pelo Google

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Entre as mudanças do Android 16, está a inclusão de notificações que atualizam informações em tempo real

Por Agência O Globo

O Android, sistema que roda em 3 bilhões de celulares do mundo, está prestes a passar por uma das maiores repaginações visuais dos últimos anos com a chegada da sua décima sexta versão. O anúncio foi feito pelo Google nesta terça-feira durante o The Android Show, evento que antecede a conferência principal da empresa, o Google I/O 2025.

Entre as mudanças do Android 16, estão a inclusão de notificações que atualizam informações em tempo real (como o andamento de uma entrega por aplicativo), atalhos que podem ser redesenhados pelo usuário e mais ênfase em cores para facilitar a navegação. Segundo o Google o objetivo foi criar um “design expressivo”, em que o usuário pode direcionar a atenção para o que é mais importante.

O objetivo é tornar a navegação mais intuitiva e personalizável. As atualizações chegam primeiro aos dispositivos Pixel até o fim do ano, e depois serão ampliadas para outros modelos que receberem o Android 16. O cronograma depende de cada fabricante. A meta da empresa é atualizar também o design dos aplicativos para o novo formato, incluindo Google Fotos e Gmail.

Chamada de “Material 3 Expressive”, a nova interface é a maior reformulação visual do Android desde 2021 e passará a ser padrão nos aparelhos. Para desenvolvê-la, o Google realizou estudos com mais de 18 mil participantes de diferentes faixas etárias ao longo de três anos. As pesquisas incluíram testes de usabilidade e experimentos com usuários.

Ao todo, o Android 16 inclui 15 componentes novos ou atualizados — como botões, barras de navegação e indicadores de progresso. A atualização também traz uma coleção de 35 formatos diferentes que podem ser aplicados a imagens, botões e outros elementos da interface.

IA em carros, relógios e celulares
Além do novo visual do Android, a empresa também anunciou a expansão do Gemini, o assistente de inteligência artificial da big tech, que irá substituir o Google Assistente. Com a atualização, a IA será integrada de forma nativa ao sistema Android, funcionando em celulares, carros, relógios, TVs e até em headsets de realidade mista.

IA do Google vai rodar em carros, TVs e relógios

rodar em carros, TVs e relógios — Foto: Reprodução/Google

IA do Google vai 

No relógio, por exemplo, será possível interagir com o Gemini por voz, sem precisar digitar. No carro, o sistema reconhece comandos em linguagem natural e pode sugerir restaurantes e responder mensagens.

“Repensamos completamente o Android com o Gemini no centro da experiência. Começamos pelo celular: com apenas um toque, seu assistente pessoal de IA ajuda a realizar tarefas em todo o dispositivo”, afirma a companhia, em comunicado.

Recursos antigolpe
Durante o evento, o Google ainda apresentou uma série de novos recursos de segurança. Um dos focos é o combate a fraudes, com sistema que pode fazer a detecção de golpes em chamadas e mensagens. A ferramenta, aprimorada com inteligência artificial, reconhece abordagens como fraudes com criptomoedas, presentes falsos e engenharia social para transferências bancárias.

Ao identificar ações potencialmente perigosas, o sistema impede que o usuário execute comandos sensíveis. Entre as ações bloqueadas, estão a desativação do Google Play Protect, a instalação de aplicativos fora da Play Store (sideloading) e a concessão de permissões de acessibilidade.

Google/Divulgação

Android vai identificar mensagens e ligações suspeitas — Foto: 

As funções rodam diretamente no dispositivo, e são ativadas apenas durante conversas com contatos não salvos. Os recursos estão disponíveis no Android 16, com exceção do bloqueio ao Play Protect, que é oferecido a partir da versão 6 do sistema.

O recurso “Find My Device” também foi ampliado. Agora chamado de “Find Hub”, ele permite localizar celulares, mochilas, malas, chaves e outros itens com etiquetas Bluetooth. O sistema é semelhante aos AirTags, da Apple.

A novidade é que, a partir de agora, o rastreamento poderá funcionar mesmo sem conexão de internet, por meio de conectividade via satélite em dispositivos e operadoras compatíveis.

Na prática, o usuário poderá localizar uma mala perdida mesmo sem sinal de celular ou Wi-Fi, desde que o dispositivo use uma tag compatível.

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