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Médica usa spray de pimenta em criança durante missa em igreja

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Livia Maria Ponzoni de Abreu, de 41 anos, é anestesiologista especializada em atendimento de emergências e clínica médica. No domingo, 22 de junho, ela foi detida após utilizar spray de pimenta contra uma família com três integrantes, incluindo uma criança de dois anos, dentro de uma igreja localizada em Jundiaí, São Paulo.

Graduada em Medicina pela Universidade de Taubaté em 2011, Livia é conhecida pelo seu compromisso em oferecer tratamentos personalizados e eficazes, conforme avaliações em plataformas médicas.

Conflito na igreja

De acordo com o boletim de ocorrência, Livia Maria teria repreendido duramente uma criança de 2 anos que brincava no corredor durante uma celebração religiosa. A mãe da criança relatou que a médica abordou a menina de forma ríspida, gerando um conflito.

Ao tentar afastar a filha, a mãe disse que estava apenas corrigindo o comportamento da criança, o que desencadeou uma discussão. Durante o episódio, a médica teria colocado a mão no rosto da mulher e gritado, afirmando que estava rezando e que a igreja não era um local para brincadeiras.

Após uma troca de gestos considerados ofensivos, Livia aplicou spray de pimenta contra a família. A criança sofreu crises de tosse, vômitos e forte irritação ocular. A mãe também caiu no chão devido à exposição ao spray.

A menina foi socorrida por uma testemunha e levada a um hospital, onde recebeu atendimento médico imediato.

O gás irritante ainda afetou fiéis presentes, incluindo uma gestante e pessoas com problemas respiratórios. Populares revoltados cercaram o carro da médica, causando danos ao veículo.

Intervenção e registro policial

Um vídeo do incidente foi gravado por uma testemunha. Após o acontecimento, agentes da Guarda Municipal encontraram a médica trancada em seu carro. O caso foi registrado por lesão corporal, lesão contra menor e uso de gás tóxico no 1º Distrito Policial de Jundiaí.

A Secretaria de Segurança Pública informou que o spray foi apreendido e que Livia permanece à disposição da Justiça. Em depoimento, ela alegou ter se sentido ameaçada, mas não conseguiu especificar a ameaça. Testemunhas apontaram que o uso do spray foi desproporcional.

Posição da igreja

A Diocese de Jundiaí, via nota oficial da Catedral Nossa Senhora do Desterro, expressou profundo pesar e repúdio ao ocorrido. O bispo Dom Arnaldo Carvalheiro Neto destacou que o ato causou tumulto e violou o espírito de comunhão, respeito e fraternidade que deve prevalecer em espaços sagrados.

O bispo ressaltou que a casa de Deus deve ser um lugar de acolhimento e paz, e que violência jamais deve fazer parte da convivência humana, especialmente contra os mais vulneráveis e inocentes.

A Diocese demonstrou solidariedade às vítimas e reafirmou compromisso com a não violência, a dignidade humana e a promoção da paz, confiando nas autoridades civis para a apuração dos fatos e as providências cabíveis.

Finalizou a nota pedindo que o episódio sirva para renovar o compromisso social com a paz, a tolerância e o cuidado mútuo, cultivando os valores do amor, da paz e da misericórdia sob a proteção de Nossa Senhora do Desterro.

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