Brasil
Oposição pede investigação ética e judicial contra Erika Hilton
Deputados da oposição formalizaram nesta terça-feira (24/6) um pedido ao Conselho de Ética da Câmara e ao Ministério Público Federal (MPF) para que a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) seja investigada.
As denúncias alegam que a nomeação de dois maquiadores para cargos comissionados no gabinete de Hilton configura improbidade administrativa e quebra do decoro parlamentar.
O pedido apresentado ao MPF requer a abertura de inquérito para averiguar possíveis irregularidades e o possível ressarcimento aos cofres públicos. No Conselho de Ética, busca-se apurar se a deputada infringiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar, podendo resultar em penalidades que vão desde advertência até perda do mandato.
Segundo informações do Portal da Transparência, Ronaldo Hass foi nomeado em maio de 2025 e recebe cerca de R$ 9,6 mil, enquanto Índy Montiel assumiu o cargo em 9 de junho deste ano com remuneração aproximada de R$ 2,1 mil.
Na representação submetida pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), argumenta-se que não há evidências concretas de que os nomeados desempenham funções compatíveis com as responsabilidades de secretários parlamentares.
Além disso, destaca-se que manter esses agentes em seus cargos representa um desvio de finalidade e afronta aos princípios da administração pública previstos no artigo 37 da Constituição Federal, bem como às regras internas da Câmara.
O documento solicita diligências que incluem:
- Requisição ao gabinete da deputada de documentos como folhas de frequência, relatórios e descrições formais das funções atribuídas;
- Consulta à Secretaria-Geral da Mesa para verificar a adequação das funções exercidas;
- Instauração de processo administrativo com garantia de amplo direito de defesa.


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