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Chuvas fortes no Rio Grande do Sul causam 4 mortes e deixam milhares desalojados

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O Rio Grande do Sul enfrenta os impactos das chuvas intensas há uma semana. Conforme dados da Defesa Civil do estado, até terça-feira (24/6), os temporais afetaram 146 dos 497 municípios gaúchos, resultando em 7.098 pessoas desalojadas.

Devido à grande quantidade de água acumulada, o Lago Guaíba, em Porto Alegre, permanece pelo quinto dia consecutivo com o nível acima da cota de alerta para enchentes.

No entanto, a Defesa Civil informou que o Guaíba mantém-se estável, e espera-se que os níveis elevados persistam nos próximos dias, sem previsão de alcançar as cotas de inundação do Cais Mauá (3 metros) ou da Usina do Gasômetro (3,6 metros).

Até o momento, 146 municípios foram impactados, resultando em um desaparecido, quatro vítimas fatais e duas pessoas feridas. Equipes de resgate salvaram 733 indivíduos e 139 animais.

De acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), às 7h15, o nível do Guaíba estava medido em 3,26 metros na Usina do Gasômetro, mostrando um leve aumento de dois centímetros em relação ao mesmo horário do dia anterior. A cota de alerta, definida em 3 metros, foi ultrapassada na noite de sexta-feira (20/6). Contudo, a Defesa Civil assegura que a cota de inundação no local, de 3,60 metros, não deve ser ultrapassada.

Classificação das cotas pelo Defesa Civil:

  • Cota de inundação extrema: nível em que a inundação provoca danos graves ao município.
  • Cota de inundação: nível em que ocorrem os primeiros danos no município.
  • Cota de alerta: alta probabilidade de enchentes.
  • Cota de atenção: probabilidade moderada de enchentes.

Estado dos rios gaúchos:

  • Taquari: em trecho entre Santa Tereza e Muçum, apresenta tendência de declínio gradual;
  • Taquari: entre Estrela/Lajeado e Porto Mariante, níveis tendem a declinar lentamente, devendo estabilizar;
  • Caí (São Sebastião do Caí): apresenta declínio lento;
  • Guaíba: estabilidade mantida, níveis elevados devem persistir, sem previsão de atingir cotas críticas;
  • Gravataí (Gravataí e Alvorada): estabilidade com níveis elevados;
  • Paranhana (Taquara): tendência de declínio gradual.
  • Rios em cota de inundação:
  • Uruguai (São Borja a Uruguaiana): estável entre São Borja e Itaqui, com leve aumento em Uruguaiana;
  • Ibirapuitã (Alegrete): níveis em declínio, mas ainda altos;
  • Ibicuí (Manoel Viana): declínio lento, níveis ainda elevados;
  • Caí (Montenegro): estabilidade nos níveis;
  • Taquari (Taquari): leve aumento, prevendo estabilização;
  • Jacuí (de Cachoeira do Sul a São Jerônimo): declínio constante em algumas áreas, estabilidade e leve aumento em outras;
  • Jacuí (Ilhas da RMPOA): situação estável, com tendência de pequena elevação, mantendo níveis altos;
  • Sinos (Campo Bom e São Leopoldo): declínio lento, com retorno à cota de alerta em Campo Bom.

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