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Três motivos para a baixa presença no ato bolsonarista na Paulista

Férias escolares, dificuldades financeiras no fim do mês e o jogo entre Flamengo e Bayern de Munique pela Copa do Mundo de Clubes foram apontados como as principais razões para a diminuição do público no evento “Justiça Já”, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (29/6). O protesto foi contra os julgamentos de bolsonaristas no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 12,4 mil pessoas participaram do ato durante a tarde. Em comparação, na manifestação “Anistia Já”, em 6 de abril, o público registrado foi de 44,9 mil.
Esta foi a sexta convocação de Bolsonaro para seus apoiadores saírem às ruas desde que deixou a Presidência no final de 2022.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), comentou que, apesar da diminuição, a direita ainda reúne um público significativamente maior do que seus adversários. Ele afirmou que a proximidade das férias, o fim do mês e a falta de dinheiro influenciaram na presença, mas que a manifestação contou com mais gente do que qualquer ato da esquerda recentemente.
O senador Carlos Portinho (PL), também minimizou a baixa adesão, destacando que haveria manifestações com diferentes tamanhos de público e mencionou o jogo do Flamengo como um possível fator que desviou a atenção de parte dos apoiadores.
Segundo dados da USP, a contagem do público foi realizada por fotos aéreas analisadas por software de inteligência artificial, com uma precisão de 72,9% e margem de erro estimada em 12%, o que equivale a uma variação de aproximadamente 1,5 mil pessoas para mais ou para menos.
Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria da Segurança Pública não havia divulgado dados oficiais sobre o número de participantes no evento.

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