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Novo esquema do PCC mostra organização atual e principais líderes

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Um recente diagrama divulgado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) revela a estrutura atual do Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa atualização foi publicada pelo órgão recentemente.

No novo modelo apresentado pelo MPSP, Marco Willian Herbas Camacho, conhecido como Marcola, permanece como comandante da facção. Contudo, em ocasiões anteriores, o advogado do preso, Felipe Kirchner Bello, afirmou que ele não é o chefe do grupo.

O gráfico também destaca os membros da chamada sintonia final geral, que é a principal divisão da facção. Entre eles estão: Eric Oliveira Farias (apelidado Eric Gordão); Julio Cesar Guedes de Moraes (o Julinho Carambola); Cláudio Barbará da Silva (conhecido como Barbará); Reinaldo Teixeira dos Santos (apelidado Funchal); Antônio José Muller (o Granada); e Márcio Luciano Neves Soares (conhecido como Pezão).

De acordo com o Ministério Público, Eric Gordão, Granada e Pezão são os novos integrantes da sintonia final geral.

Várias figuras, como Daniel Vinícius Canônico (o Cego), Rogério Geremias de Simone (apelidado Gegê do Mangue), e Fabiano Alves de Souza (chamado Paca), não fazem mais parte da facção. Os dois últimos foram vítimas de uma emboscada com disparos de arma de fogo no Ceará em fevereiro de 2018.

Além disso, nomes como Roberto Soriano (conhecido como Tiriça) e Abel Pacheco de Andrade (o Vida Loka) foram retirados do grupo após desentendimentos com Marcola, resultando em um rompimento histórico dentro do PCC.

Sintonia final do PCC

O organograma também destaca os integrantes da sintonia final, que está logo abaixo da sintonia final geral na hierarquia.

Estão listados como membros dessa unidade: Patrick Uelinton Salomão (o Forjado), Francisco Antônio Cesário da Silva (apelidado Piauí), Pedro Luís da Silva Soares (conhecido como Chacal), Décio Gouveia Luiz (o Décio Português), e Marcos Roberto de Almeida (apelidado Tuta).

Tuta foi detido no dia 16 de maio em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, por agentes da Polícia Federal (PF) e da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC). Ele estava foragido após ser condenado a 12 anos de prisão e enfrentar duas ordens de prisão preventiva.

Em 2020, o PCC teria simulado a expulsão do Tuta da organização, alegando que ele enriqueceu às custas da facção. Essa informação foi divulgada para confundir as autoridades, considerando que Tuta era o principal líder em liberdade naquele período.

O gráfico também inclui uma unidade chamada “apoio da sintonia final”, composta por membros com os apelidos Delinho, Cartola, Lelê de Itapevi, Beiço de Mula e Jackson. Um indivíduo conhecido como Prestígio está classificado como sintonia final do Paraguai.

Delinho, cujo nome verdadeiro é Everton de Brito Nemesio, foi preso em maio deste ano em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. Ele era apontado como um dos operadores do PCC fora do Brasil.

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