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Meta mantém post contra Gleisi sobre fraude no INSS mesmo após ordem judicial

Uma postagem no Instagram que acusa a ministra Gleisi Hoffmann, responsável pelas Relações Institucionais, de orientar a bancada do PT a votar contra a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes no INSS permanece disponível na rede social mesmo 12 dias depois de uma decisão judicial que determinou sua remoção imediata.
No dia 19 de junho, foi concedida uma liminar a pedido da ministra, que solicita indenização de R$ 20 mil por danos morais, a exclusão definitiva da publicação e a responsabilização do dono do perfil @lobodoido5 por calúnia e difamação.
Gleisi argumenta no processo que a postagem não tem fundamento e configura um ataque à sua honra, conforme inicialmente publicado pelo Uol e confirmado pelo GLOBO.
O processo declara que a ré teria imputado à ministra uma conduta ilegal de maneira caluniosa e sem nenhuma base factual, chegando a chamá-la de ‘bandida’.
O juiz Fernando Mello Batista determinou a exclusão imediata da postagem e que a plataforma Meta forneça as informações do autor para que ele seja formalmente citado no processo criminal.
“É sabido que agentes políticos estão sujeitos a críticas públicas, que podem ser jocosas, sarcásticas ou irônicas; porém, neste caso, as informações ultrapassaram o âmbito político, atingindo aspectos pessoais e apresentando fatos claramente prejudiciais”, afirmou o juiz na decisão.
A reportagem procurou a Meta para um posicionamento, sem obter resposta até o momento. A matéria será atualizada caso a empresa se manifeste.

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