Notícias Recentes
Marcelo Câmara nega tentar atrapalhar investigação e afirma à PF que não falou com Mauro Cid

O coronel Marcelo Câmara afirmou nesta terça-feira, 1º, em depoimento à Polícia Federal em Brasília, que não teve qualquer conversa com o tenente-coronel Mauro Cid, seja diretamente ou por meio de terceiros, para influenciar na delação deste.
Câmara declarou de forma enfática que não cometeu nenhum ato para impedir a Justiça, negou ter procurado o ex-ajudante de ordens e garantiu que seguiu todas as medidas cautelares definidas pelo STF.
Os advogados Mario Papaterra Limongi e Gustavo Neno Altman, que acompanharam o depoimento, ressaltaram que essa foi uma boa oportunidade para que o coronel reafirmasse que nunca procurou Mauro Cid para tratar da sua delação.
Segundo eles, Marcelo Câmara sempre cumpriu todas as determinações impostas pelo STF e está aguardando uma decisão referente ao seu pedido de liberdade.
O coronel está preso preventivamente desde que seu advogado na ação da trama golpista, Eduardo Kuntz, levou ao Supremo Tribunal Federal mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid. Essas conversas foram usadas para solicitar a anulação do acordo de colaboração do tenente-coronel.
Marcelo Câmara foi ouvido em um inquérito aberto por ordem do ministro Alexandre de Moraes para apurar possível tentativa de obstrução da Justiça.
Além dele, os advogados Paulo Amador Cunha Bueno, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro há dois anos, Fábio Wajngarten, ex-assessor de Bolsonaro, e Eduardo Kuntz também prestaram depoimentos neste dia.
Mauro Cid afirma que esses três estabeleceram contatos com sua esposa, mãe e filha menor de idade no intuito de obter informações sobre o acordo de colaboração premiada e, assim, tentar interferir nas apurações em andamento.

Você precisa estar logado para postar um comentário Login