Economia
China vê UE como parceira e destaca interesses comuns

O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que Pequim enxerga sua ligação com a União Europeia (UE) como uma colaboração, não como uma competição. Essa afirmação veio após o bloco europeu solicitar que o país elimine práticas consideradas injustas, incluindo limitações na importação de terras raras.
O comunicado, divulgado na quinta-feira (3), segue o diálogo entre o ministro Wang Yi e a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, que ressaltou que as restrições sobre as exportações desses minerais essenciais podem colocar em risco empresas europeias e afetar a confiabilidade das cadeias globais de suprimentos.
Wang Yi destacou que, embora existam algumas diferenças, China e UE não possuem conflitos fundamentais e compartilham muitos interesses em comum. Ele afirmou ainda que os desafios enfrentados pela Europa não tiveram origem na China e que esta última está disposta a ampliar a comunicação, coordenar esforços e abrir novas oportunidades para fortalecer a parceria bilateral.
Nos últimos tempos, o diálogo entre China e UE se intensificou, especialmente após os EUA imporem tarifas a vários parceiros comerciais. Alguns avanços foram observados, como a retomada das negociações sobre tarifas para veículos elétricos, embora as tensões ainda persistam.

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