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Macron avisa Irã sobre retaliação por franceses presos

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O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou na quinta-feira (3) que o Irã poderá enfrentar retaliações pela detenção de dois cidadãos franceses em Teerã, que estão sob risco de pena de morte após acusações de espionagem para Israel.

Países ocidentais acusam o Irã de manter seus cidadãos como reféns, utilizando acusações falsas para pressionar negociações bilaterais.

Macron afirmou durante visita ao sul da França que “a resposta será rápida” e planeja conversar em breve com o líder iraniano Masoud Pezeshkian.

Cécile Kohler, 40 anos, e Jacques Paris, 72 anos, foram presos em 7 de maio de 2022, em viagem de turismo ao Irã, e desde então permanecem detidos.

Eles são acusados de espionagem para o serviço de inteligência israelense Mossad, conspiração e corrupção, segundo familiares e fontes diplomáticas.

O Irã não confirmou detalhes sobre as acusações adicionais contra o casal.

Macron classificou as acusações de provocação grave à França e afirmou que é uma atitude inaceitável e criminosa.

Embora não tenha detalhado as medidas previstas, o chanceler Jean-Noël Barrot sugeriu a possibilidade de reativação de sanções contra o Irã.

Em 2015, o Irã assinou acordo com potências globais para limitar seu programa nuclear em troca de alívio de sanções, mas o abandono do pacto pelos EUA em 2018 levou o Irã a retomar suas atividades nucleares.

Recentemente, conflitos entre Irã e Israel, junto a ataques dos EUA, causaram danos sem precedentes às instalações nucleares iranianas em Fordo, Isfahan e Natanz.

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