Tarcísio apoia Trump em defesa a Bolsonaro: Julgado apenas pelo povo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou seu apoio a uma publicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual ele demonstra solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na segunda-feira (7/7), Tarcísio compartilhou a mensagem de Trump no Instagram e no X, enfatizando que Bolsonaro deve ser avaliado exclusivamente pelo povo brasileiro nas urnas. “Força, presidente!”, comemorou o governador.

Trump acusa o Brasil de ‘caça às bruxas’

Donald Trump também usou sua plataforma Truth Social neste dia para defender Bolsonaro, denunciando uma perseguição judicial contra o ex-presidente do PL no país.

Este posicionamento acontece enquanto Bolsonaro enfrenta processos no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de participação em uma suposta conspiração golpista, além de estar com sua elegibilidade suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na publicação, Trump afirmou que o Brasil está tratando mal o ex-presidente, ressaltando que tem acompanhado diariamente as ações contra ele há tempos. Segundo o ex-presidente americano, Bolsonaro não cometeu nenhum crime, apenas lutou pelo povo.

Trump destacou que conheceu Bolsonaro como um líder forte e patriota, bem como um negociador aguerrido em assuntos comerciais. Ele também comparou suas experiências e deixou claro que o povo brasileiro não aceitará a forma como seu ex-presidente tem sido tratado.

Assim como fez com outro líder internacional, Trump classificou o julgamento de Bolsonaro no STF como uma “caça às bruxas” e enfatizou que a única avaliação válida deveria ser feita pelos eleitores durante as eleições, solicitando respeito ao ex-presidente.

A tensão entre o governo de Donald Trump e o ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pela relatoria dos casos envolvendo Bolsonaro, é evidente. Recentemente, a empresa Trump Media, ligada a Trump, em parceria com a plataforma Rumble, entrou com uma ação judicial nos Estados Unidos contra Moraes, alegando perseguição política a opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo figuras como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Allan dos Santos.

Moraes tem sido acusado de censura através de ordens judiciais que afetam empresas e cidadãos norte-americanos e brasileiros. Seu bloqueio das atividades do X no Brasil em 2024, pela não obediência às determinações legais, desencadeou reações nos EUA.

A ação judicial contra Moraes requer que ele responda formalmente dentro de 21 dias ou apresente defesa conforme as normas federais americanas. Parlamentares dos EUA mencionaram a possibilidade de sanções baseadas na Lei Global Magnitsky em resposta às ações do ministro, que atingem autoridades, jornalistas, juristas, artistas e cidadãos críticos ao governo petista ou a instituições sob influência do ministro.