Economia
Lula diz que divergência sobre IOF é normal na democracia

O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que as discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) são naturais em um regime democrático e destacou que pretende conversar com a Advocacia-Geral da União para tratar deste tema.
Ele comentou, durante uma coletiva na cúpula do Brics no Rio de Janeiro: “Diferenças políticas são comuns na democracia, e vamos resolvendo as questões”.
Lula informou que retornará a Brasília hoje, onde amanhã receberá o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, presente no Brasil para o evento. Após esse encontro, o presidente planeja reunir-se com a AGU para discutir o IOF.
Na semana anterior, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as alíquotas do IOF sem o aumento que o governo havia implementado via decreto. Ele também ordenou a suspensão dos decretos do Executivo e Legislativo que influenciavam essa medida, fazendo com que as taxas do IOF retornem aos valores anteriores à subida.
Na Cúpula do Brics, Lula voltou a abordar o tema do uso do dólar em transações comerciais, ressaltando a necessidade de encontrar alternativas:
“O comércio mundial precisa descobrir uma forma para que não seja necessário usar o dólar em todas as operações. Quando o destino é os Estados Unidos, o dólar é indispensável, mas não existe uma norma que imponha o dólar como a moeda principal. Temos a responsabilidade de avançar com cautela. Precisamos que nossos bancos centrais debatem, pois essa mudança é inevitável.”

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