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Cão Temporariamente Cego Após Contato Com Planta Tóxica Em São Paulo

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Um cachorro da raça Border Collie, com 1 ano e 6 meses, sofreu uma intoxicação séria depois de visitar a área pet de uma unidade da padaria e restaurante Bossa Bakery, no Morumbi, zona oeste de São Paulo. As plantas encontradas no local são consideradas tóxicas para o animal.

O cão apresentou convulsões e perdeu a visão temporariamente após tocar nas plantas perigosas do ambiente.

Os responsáveis pelo cão questionaram o estabelecimento, que mostrou o projeto paisagístico do local, onde constam plantas que podem causar sintomas gastrointestinais, convulsões e cegueira, como a Strelitzia e Monstera.

O animal foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por seis dias devido à intoxicação. Após receber alta, continua em tratamento domiciliar sendo acompanhado pela equipe veterinária.

A padaria lamentou o ocorrido e ressaltou que as plantas do espaço não são tóxicas, mas impróprias para consumo e frequentemente encontradas em áreas públicas, como praças e parques.

Marcos Furlan, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica que muitas plantas comuns em São Paulo são prejudiciais à saúde humana e animal. Entre elas estão a jiboia (Epipremnum aureum) e as comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta e Dieffenbachia seguine).

Outras plantas tóxicas que podem ser encontradas em jardins e áreas urbanas incluem azaleias, costela-de-adão (Monstera deliciosa), espirradeira (Nerium oleander), Cycas revoluta e alamanda (Allamanda cathartica), todas capazes de causar desde distúrbios digestivos até intoxicações graves.

Algumas espécies são notórias por causar cegueira temporária em animais, exemplo disso é a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii) e a aveloz (Euphorbia tirucalli), como demonstrado no caso do Border Collie.

“Os sintomas podem variar desde uma irritação leve até a perda temporária da visão, podendo evoluir para quadros muito graves, dependendo da planta, da quantidade ingerida e da espécie do animal”, destaca o professor.

Em caso de contato ou ingestão de plantas potencialmente tóxicas, é fundamental agir rápido. Para humanos, a recomendação é afastar a pessoa do local, lavar bem a área afetada, não provocar vômito sem orientação médica e buscar atendimento urgente levando a planta ou uma foto para identificação.

Já em animais, o ideal é levá-los imediatamente ao veterinário, não administrar medicamentos por conta própria e informar qual planta causou o problema para facilitar o tratamento.

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