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Valdemar e Múcio serão ouvidos como testemunhas de réus que teriam auxiliado Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou as audiências das testemunhas nas ações penais envolvendo dois núcleos da suposta trama golpista. Os depoimentos acontecerão a partir da próxima semana, nos processos referentes aos núcleos três e quatro, que abrangem grupos de militares e atividades de desinformação, respectivamente.
Entre os convocados para depor estão o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Também serão ouvidos novamente o tenente-coronel Mauro Cid, réu ligado ao núcleo 1, além dos ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos de Almeida Baptista Júnior (Aeronáutica).
Atualmente, quatro ações penais relacionadas à trama golpista tramitam no STF, divididas conforme os núcleos da suposta organização criminosa acusada de tentar um golpe de Estado, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O primeiro processo envolve as principais autoridades, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e está na fase final de alegações.
Nas próximas duas semanas ocorrerão as audiências dos outros três processos, abrangendo os núcleos militares, de desinformação e o núcleo dois, relacionado às pessoas responsáveis pela operacionalização das medidas.
José Múcio foi convocado como testemunha de defesa pelo tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, do núcleo três, que é suspeito de participação em um plano para sequestrar Alexandre de Moraes.
Valdemar Costa Neto foi indicado pelo diretor do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, que foi contratado pelo PL para examinar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Ele faz parte do núcleo quatro, que envolve suspeitas de divulgação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.

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