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Nova cepa XFG do coronavírus detectada em pacientes de São Paulo

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Foram encontrados oito casos da nova cepa do coronavírus, chamada XFG, no Brasil, sendo dois deles em pacientes de São Paulo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a XFG uma “variante sob monitoramento”, caracterizada por mudanças genéticas significativas e maior potencial de propagação que outras variantes. Contudo, o impacto dessa cepa na saúde pública ainda é incerto.

De acordo com o Ministério da Saúde, além dos casos em São Paulo, a variante foi identificada em seis pacientes no Ceará. Até o momento, não há relatos de óbitos associados a essa nova linhagem, que já circula em pelo menos 38 países.

Mesmo em países onde a imunização é alta, pessoas vacinadas podem contrair Covid-19, o que não indica que as vacinas são ineficazes. Na verdade, a vacina limita a gravidade da doença, reduzindo as chances de casos graves e mortes, por isso é fundamental continuar a vacinação e manter os cuidados para evitar a infecção.

Os sintomas mais comuns da Covid-19 entre vacinados incluem tosse, coriza, congestão nasal, cansaço, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, febre e espirros. Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a maioria dos infectados são jovens e os casos não têm causado internações, apesar de serem monitorados.

A recomendação segue sendo procurar uma unidade de saúde para realizar o teste ao apresentar sintomas, ou optar pelo autoteste disponível em farmácias. Caso o resultado seja positivo, é importante manter o isolamento para evitar a disseminação.

O autoteste é um exame rápido de antígeno feito pela própria pessoa pela coleta nasal com um cotonete, com resultado em 15 a 20 minutos, indicado para quem apresenta os primeiros sinais da doença.

Todas as variantes deste grupo descendem da variante Ômicron, dominante desde o final de 2021.

Sintomas da Covid-19

Os sintomas característicos da Covid-19 mudaram bastante desde o início da pandemia. Atualmente, eles se assemelham bastante aos da gripe, com coriza, tosse e dores de cabeça e garganta como os mais relatados.

Uma diferença importante em relação à gripe é que a febre é incomum em casos leves de Covid-19. Pessoas infectadas por variantes derivadas da JN.1 também relatam insônia e sensações de ansiedade e preocupação.

A variante tem se espalhado rapidamente em algumas regiões, especialmente no Sudeste Asiático, onde já representa a maior parte dos casos analisados. Nas Américas, a presença da variante aumentou de 7,8% para 26,5% em poucas semanas, conforme relatórios da OMS. Apesar desse crescimento, a OMS considera o risco global para a saúde pública como baixo.

Vacinação continua sendo a principal proteção

O Ministério da Saúde afirma que monitora constantemente o sequenciamento genômico da Covid-19 no Brasil com base nas listas da OMS. A pasta reforça que a vacinação permanece como a principal medida de proteção contra a doença. Ela é segura e eficaz contra as variantes em circulação, sendo essencial para prevenir casos graves e mortes.

Com mais de 14,2 milhões de doses distribuídas em 2025, o Brasil mantém a imunização contra a Covid-19. Desde 2024, a vacina faz parte do calendário nacional para grupos prioritários, como crianças, gestantes e idosos.

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