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Lula comenta morte de marceneiro por policial em São Paulo

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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), vinculado ao governo Lula (PT), publicou uma nota nesta quarta-feira (9/7) exigindo uma investigação detalhada sobre a morte de um marceneiro de 26 anos, confundido com um assaltante por um policial militar em São Paulo.

Fabio Anderson Pereira de Almeida foi afastado após o incidente que resultou na morte do jovem na noite da última sexta-feira (4/7), na Estrada Turística de Parelheiros, zona sul da capital paulista. Guilherme Dias Santos Ferreira havia acabado de sair do trabalho quando foi erroneamente identificado como criminoso e atingido na cabeça pelo policial.

O órgão federal requisitou uma investigação rigorosa, rápida e transparente, com a responsabilização de todos os envolvidos.

“A justiça para Guilherme Dias e sua família é um passo essencial para a criação de uma sociedade mais equitativa”, declarou o ministério, ressaltando que a cor da pele não pode determinar o risco de vida no país.

Segundo o comunicado, o caso representa um forte alerta para a necessidade urgente de revisão das políticas de segurança pública e do papel das forças policiais. Também expressa a inaceitabilidade de agentes encarregados de proteger os cidadãos serem responsáveis por atos violentos e discriminatórios.

O ministério defende que a atuação policial deva ser guiada pelo respeito absoluto aos direitos humanos, e pede formação contínua para os agentes de segurança, enfatizando a importância da educação contra o racismo.

Além disso, o órgão manifestou profunda solidariedade à família e aos amigos do jovem morto.

PM preso, libertado mediante fiança e afastado

Fabio Anderson Pereira de Almeida chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo após o ocorrido. No entanto, no mesmo dia, pagou uma fiança de R$ 6,5 mil e responderá ao processo em liberdade.

Depois de sua libertação, a Polícia Militar decidiu afastar o policial das atividades operacionais.

O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, com acompanhamento da Polícia Militar.

Vídeo registra saída do trabalhador

Câmeras de segurança mostram o momento exato em que Guilherme Dias Santos Ferreira deixou o seu trabalho, às 22h23, poucos minutos antes de ser fatalmente atingido pelo policial militar.

Policial reprovado em avaliação psicológica

Antes do incidente, o policial havia tentado ingressar na Polícia Civil do Paraná, mas foi reprovado no teste psicológico. Em 2023, ele entrou com uma ação na Justiça do Paraná contestando a avaliação, alegando que o exame psicológico apresentava falhas graves.

Ele relata no processo que participou do concurso público regido pelo Edital nº 001/2023 para Agente de Perícia PCP, e apesar de ter sido aprovado nas primeiras etapas, foi considerado inapto na avaliação psicológica. Por isso, busca anular essa decisão.

Na ocasião, o juiz negou seu pedido liminar, mantendo temporariamente válida a avaliação, embora o processo ainda esteja em andamento na Justiça.

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