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Moraes mantém prisão do general Mário Fernandes em caso de conspiração

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu nesta quarta-feira (9) sustentar a detenção do general do Exército Mário Fernandes, um dos acusados no processo envolvendo um plano de conspiração. O oficial está sob custódia desde novembro do ano passado.

Na sua decisão, o ministro destacou que a permanência da prisão é fundamental para garantir o curso adequado do processo judicial.

“É imprescindível manter a ordem pública e o andamento do processo penal, como confirmado pelo oferecimento da denúncia contra o preso, não havendo qualquer novidade que justifique a liberação cautelar”, afirmou Moraes.

Durante a administração do ex-presidente Bolsonaro, o general desempenhou a função de secretário executivo na Secretaria-Geral da Presidência da República. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi o autor de um documento intitulado Punhal Verde e Amarelo, que continha um plano com intenção de sequestrar ou assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A PF também revelou que Mário Fernandes afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro teria aprovado um plano golpista até 31 de dezembro de 2022. Em uma mensagem de áudio enviada a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Fernandes disse que o ex-presidente teria informado que a “ação” poderia acontecer até o último dia do mandato.

Na defesa apresentada ao STF, os advogados do general negaram as imputações e afirmaram que o suposto plano golpista não foi apresentado a nenhuma pessoa.

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