Governo aposta no STF para resolver questão do IOF

Primeira-dama Janja interrompeu jornalistas ao ser questionada sobre o presidente Lula. A crise sobre a questão do IOF mobilizou uma reunião na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), na terça-feira (8), onde ministros do governo Lula participaram, mas sem avanços, gerando insatisfação.

O governo parece contar exclusivamente com o Supremo Tribunal Federal (STF) para solucionar o impasse. Presentes estavam os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Jorge Messias (AGU) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Fernando Haddad, cuja relação com a Câmara está desgastada, reafirmou a defesa do aumento do imposto, sem apresentar novidades. Parlamentares ressaltaram que é impossível ignorar os 383 votos na Câmara contra o aumento, enquanto no Senado a votação foi apenas simbólica.

Gleisi Hoffmann sugeriu pressionar o Congresso, alertando que sem o aumento, poderia haver contingenciamento das emendas parlamentares. O AGU, Jorge Messias, enfatizou que o governo seguirá buscando uma solução no STF, mas propôs também uma solução política, não ouvida pelos presentes.

Um levantamento do instituto Nexus indicou que o partido Psol lidera com seis ações no STF no primeiro semestre de 2025, seguido pelo PDT com cinco ações. No total, os partidos acionaram o STF 21 vezes no período. O Psol, PDT e Rede pediram que o STF revertesse a decisão da Câmara de suspender a ação penal contra um deputado e também solicitou derrubar a decisão do Congresso que impediu o aumento do IOF pretendido pelo governo.

Outros partidos como o PL de Jair Bolsonaro entraram com várias ações no STF, assim como Novo, PP, PRD, PSDB, PT, PV, Podemos e Solidariedade com uma ação cada.

Antes mesmo da imposição de tarifas por Donald Trump ao Brasil, o deputado Paulo Teixeira (Des. Agrário) culpou o ex-presidente Bolsonaro pela deterioração nas relações Brasil-EUA, acusando-o de provocar o americano. Em contrapartida, Lula comentou publicamente que Trump poderia usar a tentativa de assassinato contra ele em 2024 para se beneficiar politicamente.

Na esfera política interna, a campanha “Janja na Secom” ganhou destaque nas redes sociais, satirizando declarações recentes da primeira-dama que geraram desgaste ao governo. A senadora Soraya Thronicke (Pode-MS) indicou sua saída do Podemos após negociações frustradas de fusão com o PSDB.

O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) manifestou-se contra a proposta de reforma do IR, classificando-a como um remendo que perpetua injustiças, penaliza empresas e transfere responsabilidades para estados e municípios.

Em ranking da AirHelp com os melhores aeroportos do mundo, Brasília ocupa a 4ª posição, sendo o único brasileiro no top 10, enquanto o aeroporto do Recife teve queda significativa, da 2ª para a 45ª posição.

O deputado Rogério Marinho (PL-RN) criticou a estratégia do ministro Fernando Haddad de dividir o país entre bons contribuintes e inimigos, chamando tal abordagem de velha tática disfarçada de imposto.

No esporte, o Botafogo conquistou uma vitória de 4 a 0 sobre o PSG, sendo o único time brasileiro a vencer o time francês na Copa do Mundo de Clubes.

Em tom de humor, conclui-se que tanto os contribuintes comuns quanto os de maior poder aquisitivo acabarão pagando a alíquota de 50%.

PODER SEM PUDOR

Amocim Leite, político folclórico do Espírito Santo e prefeito de São Mateus, soube que o governador Gerson Camata havia comprado um luxuoso Opala Diplomata para seu uso. Para não ficar atrás, Amocim adquiriu um igual para desfilar em Vitória, onde foi confundido com um assaltante ao ser abordado na rua. Surpreso, explicou que não possuía um carro popular, mas um modelo mais sofisticado.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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