Eduardo Leite lamenta interferência nas tarifas contra Brasil

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, manifestou nesta quinta-feira sua preocupação em relação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas de 50% aos produtos brasileiros.

A medida foi comunicada através de uma carta divulgada nas redes sociais, fundamentada em razões ideológicas e críticas às ações da Justiça brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, interpretadas como uma “caça às bruxas”.

Leite expressou seu desapontamento diante da tentativa de interferência externa no Brasil durante uma entrevista, ressaltando os possíveis efeitos negativos para as exportações do estado, incluindo armas de fogo, tabaco e pasta de celulose.

Ele destacou que a polarização política extrema está prejudicando os interesses do país.

Outros governadores também comentaram o episódio. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acusou o petista de priorizar ideologia em detrimento da economia, resultando na medida tarifária.

Sem citar exemplos, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que diversos países tentaram negociar e que não adianta culpar o antigo presidente, pois a responsabilidade é do governo atual.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), seguiu linha similar ao criticar o ex-presidente Lula, afirmando que os brasileiros arcarão com as consequências das atitudes de Lula, Janja e do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando as respostas de provocações desnecessárias.

Já Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, mencionou o regime do ex-ditador venezuelano Hugo Chávez para discutir o tema, alegando que Lula afronta gratuitamente o governo americano ao tentar se alinhar com países marcados pela tirania, corrupção e terrorismo.

Diferentemente dos colegas, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), não se pronunciou sobre as tarifas nas redes sociais. Em seu Instagram, ele destacou o crescimento na geração de empregos, a retomada de obras importantes e o benefício na conta de energia para mais de 300 mil famílias.