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Vans para pessoas com deficiência são atacadas com pedras em São Paulo

Duas vans do serviço Atende – transporte coletivo destinado a pessoas com autismo, surdocegueira ou deficiência física severa – foram vandalizadas com pedras na zona norte de São Paulo. Os ataques ocorreram nos dias 30 de junho e 10 de julho.
Desde 12 de junho, as operadoras registraram 346 veículos do transporte municipal depredados, com 7 incidentes em 10 de julho, incluindo as duas vans do serviço Atende+. Os ataques aconteceram em várias regiões da cidade, segundo informou a SPTrans.
As vans foram atacadas na Avenida Deputado Cantídio Sampaio, na Vila Penteado, e na Rua Pascoal da Costa, na Freguesia do Ó. Não houve relatos de feridos.
A SPTrans orienta que as concessionárias comuniquem imediatamente à Central de Operações e registre as ocorrências junto às autoridades policiais. Os veículos danificados devem ser substituídos por reservas técnicas para garantir a continuidade do serviço, sob risco de penalidades em caso de falhas.
Prisões relacionadas aos ataques
Na manhã de 10 de julho, um homem foi detido após atacar um ônibus estacionado com uma pedra em Guaianases, zona leste de São Paulo, sendo encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Em 5 de julho, dois homens foram presos por depredar coletivos em Pirituba e Santo Amaro, nas zonas norte e sul respectivamente. Um dos suspeitos foi detido após lançar uma pedra contra um ônibus na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães.
Em 6 de julho, foi preso um homem responsável por um ataque no dia 27 de junho na Avenida Washington Luís, que feriu uma passageira. Everton de Paiva Balbino, 32 anos, alegou que a motivação foi uma discussão no trânsito.
Investigações e hipóteses
A polícia trabalha com múltiplas hipóteses para esclarecer esta onda de vandalismo na Grande São Paulo. Possibilidades incluem envolvimento de empresas de ônibus, grupos sindicais e desafios na internet.
Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, descartou que tenha sido ação de facções criminosas, destacando a ausência de um propósito claro, típico dessas organizações. A investigação inclui monitoramento de plataformas digitais quanto a desafios on-line, sem conclusões até o momento, segundo Fernando Santiago.
Essa hipótese foi mencionada anteriormente pelo vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), que comentou sobre as ocorrências no litoral.

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