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Ministro diz que PDT não está rompido com governo, mas há reivindicações pendentes

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Wolney Queiroz, ministro da Previdência e membro do PDT, afirmou nesta sexta-feira que não há divisão entre seu partido e o governo Lula. Segundo ele, embora o PDT esteja pressionando, isso acontece para garantir que suas demandas sejam ouvidas no Palácio do Planalto.

Durante o 20º Congresso da Abraji em São Paulo, o ministro comentou que o partido frequentemente exerce pressão para conseguir mais recursos e verbas para municípios e estados, o que é uma prática comum em negociações políticas.

Após a saída de Carlos Lupi da presidência do PDT em maio, os deputados do partido declararam independência nas votações na Câmara. Wolney Queiroz, então número dois de Lupi, assumiu como ministro por indicação do presidente Lula, escolha que teve apoio dos líderes da bancada do PDT.

Ele ressaltou que antes de aceitar o ministério, se reuniu com os líderes das bancadas do PDT no Senado e na Câmara e que não houve qualquer objeção à sua nomeação. Os deputados garantiram que não apresentam problemas com sua entrada no ministério.

Para o ministro, a posição independente do PDT nas votações é um sinal claro de que o partido busca mais atenção da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Recentemente, Gleisi teve uma reunião com os deputados do PDT, na qual o partido reiterou sua independência, mas sem adotar postura de oposição ao governo.

Mesmo com esse distanciamento, Wolney Queiroz destacou que o PDT mantém alinhamento programático com o governo de esquerda do presidente Lula e espera que o partido vote em favor das propostas governamentais na maioria das ocasiões. O ministro explicou que as pautas do PDT são próximas às do PT e do PSB.

Questionado sobre a CPI mista que investigará fraudes bilionárias no INSS, Queiroz afirmou que será uma chance para o governo demonstrar seu esforço no combate aos ilícitos. Ele mencionou que os responsáveis pela omissão de alertas internos, como o procurador-geral do INSS, Virgílio Filho, e o ex-diretor de Benefícios, Vanderlei Barbosa dos Santos, serão convocados.

Sobre o possível impacto eleitoral do escândalo na campanha presidencial de 2026, o ministro disse que não pretende misturar as questões eleitorais com a gravidade do tema, reconhecendo o desgaste político, mas confiante de que a investigação irá mostrar claramente que as fraudes não começaram no atual governo, mas foram encerradas por ele.

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