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Trump visita Texas após graves enchentes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou o Texas nesta sexta-feira (11), estado do sul fortemente atingido por inundações que causaram muitas mortes, em meio a críticas sobre a resposta das autoridades locais e federais.
Acompanhado pela primeira-dama Melania Trump, o presidente embarcou no Air Force One para apoiar socorristas, famílias e equipes locais uma semana após as enchentes que deixaram pelo menos 120 mortos.
O casal seguiu para Kerrville, uma região do condado de Kerr, o mais atingido, onde foram registradas pelo menos 96 mortes.
“Estaremos lá com algumas das famílias” das vítimas do desastre “terrível”, disse Trump aos jornalistas antes de deixar a Casa Branca.
A busca por mais de 170 desaparecidos, incluindo cinco meninas que estavam em um acampamento de verão, entrou no oitavo dia, com equipes de resgate vasculhando os escombros e a lama.
Sem encontrar sobreviventes nos últimos dias, cresce o receio de que o número de mortes possa subir.
Trump evitou responder perguntas sobre o efeito dos cortes orçamentários em agências federais na resposta às enchentes, que ele chamou de uma “catástrofe” inesperada.
Na quinta-feira, a chefe do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, elogiou a reação ao desastre, dizendo que foi “rápida e eficaz”.
No entanto, avisos de evacuação e emergência relacionados ao aumento do rio Guadalupe foram emitidos com atraso, em alguns casos com várias horas de demora.
Trump defendeu a criação de um sistema de alerta para enchentes que acionaria alarmes quando grandes volumes de água fossem detectados, conforme declarou em entrevista à NBC News.
As enchentes, uma das mais letais nos Estados Unidos nos últimos tempos, também reacenderam debates sobre os planos do presidente para descontinuar gradualmente a agência federal de gerenciamento de desastres (Fema).
Noem reafirmou recentemente que a Fema deveria ser extinta.

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