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Policial ferido por PM da Rota tem bala na vértebra

Rafael Moura, policial civil de 38 anos, foi ferido por um agente das Rotas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na última sexta-feira (11/7). Ele está com um projétil alojado na vértebra, conforme confirmado por fontes policiais ao Metrópoles.
O policial foi atingido por um tiro no braço e dois no abdômen. Após a cirurgia, ele permanece com traqueostomia e consegue responder apertando a mão da esposa, embora ainda não possa falar. A possibilidade de sequelas ainda não está definida.
Ele continua internado no Hospital das Clínicas em condição grave, entretanto, estabilizado. No domingo (13/7), passou por uma operação e terá outra para tratar o trato respiratório.
Rafael também precisará de procedimentos para recuperação do intestino, pâncreas e da veia cava, vaso sanguíneo que conduz sangue venoso ao coração. Para cada intervenção, ele está utilizando várias bolsas de sangue, motivo pelo qual colegas da polícia solicitam doações à população.
Durante uma diligência no Capão Redondo, policiais civis estavam identificados com viatura e distintivos. Contudo, agentes da Rota confundiram-os com traficantes em uma viela e efetuaram disparos, mesmo após tentativas de alertá-los. Rafael Moura foi baleado três vezes e levado ao hospital, onde passou por cirurgia. Outro policial foi ferido de raspão e liberado após atendimento.
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar se o sargento Marcus Augusto Costa Mendes agiu de forma excessiva ao disparar. Inicialmente, o caso está sob análise como legítima defesa putativa, em que a ameaça percebida pode ser incorreta.
As imagens da câmera corporal do PM, fornecidas para investigação, mostram o momento em que ele encontra um homem armado, reage com quatro disparos e recua. A investigação busca esclarecer a dinâmica dos fatos e se o disparo foi evitável.

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