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México tenta reduzir impacto de tarifas americanas no tomate

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O governo do México comunicou nesta segunda-feira (14) que está colaborando com os produtores de tomate para amenizar os impactos de uma tarifa de 17% aplicada pelos Estados Unidos.

O acordo comercial entre as duas nações que permitia a exportação de tomates mexicanos sem tarifas expirou nesta segunda-feira.

Esse acordo, conhecido em algumas regiões do país como jitomate, interrompeu uma investigação antidumping sobre esse produto, resultando na implementação de uma tarifa de 17%.

Em abril, Washington anunciou que deixaria o acordo por entender que ele não protegia os agricultores americanos “das importações mexicanas com preços desleais”.

A tarifa inicialmente era quase 21% e depois foi ajustada para 17%.

Claudia Sheinbaum, presidente do México, afirmou em sua coletiva matinal que “Estamos trabalhando juntos para minimizar os impactos. Essas decisões vêm dos Estados Unidos. É complicado parar a exportação de jitomate para os EUA porque a produção local não supre a demanda”.

A líder não detalhou as medidas específicas que seu governo tomará para apoiar os produtores de tomate, que estão principalmente nos estados de Sinaloa e Sonora.

O México é uma das nações mais afetadas pelas tarifas impostas pelo governo Trump, já que 80% das suas exportações têm como destino os Estados Unidos, graças ao tratado comercial T-MEC, que também inclui o Canadá.

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