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Nunes diz que não pode recusar pedido de Tarcísio para governo
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, declarou nesta segunda-feira (14) que, se chamado pelo governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, para disputar o governo do Estado, não poderá recusar.
“Minha intenção é completar os quatro anos na Prefeitura. Acredito que ele não fará esse convite, mas o que o Tarcísio solicitar, não posso negar”, disse Nunes em entrevista à GloboNews sobre seu aliado.
Nunes destacou a parceria com Tarcísio e os resultados obtidos, mencionando as iniciativas na área central de São Paulo e projetos habitacionais na cidade.
Ricardo Nunes assumiu a prefeitura em 2021, após a morte de Bruno Covas, e foi reeleito em 2024 para governar a cidade.
Tarcísio de Freitas venceu as eleições para governador em 2022 e está em seu primeiro mandato. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030 decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome de Tarcísio tem sido considerado uma opção de direita para a Presidência em 2026.
Especulações sobre uma possível candidatura de Nunes ao governo estadual aumentaram após uma declaração de apoio do secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, que apoiou Tarcísio para presidente e Nunes para o governo de São Paulo.
A publicação gerou descontentamento entre bolsonaristas, que acreditam na possibilidade de Bolsonaro concorrer novamente ao Planalto.
Nunes informou que não foi consultado sobre essa declaração e não a endossa, reforçando que acredita na chance de Bolsonaro reverter sua inelegibilidade e que será o maior apoiador de Tarcísio para a reeleição ao governo.
Um aliado do ex-presidente revelou que Nunes trabalhou para minimizar o impacto da publicação, negando envolvimento, e que tanto Bolsonaro quanto Tarcísio ficaram insatisfeitos com a manifestação do secretário.
Durante a entrevista, Nunes reafirmou seu apoio a Bolsonaro nas eleições de 2026, dizendo que, como democrata, acredita que a população deve ter a liberdade de escolher seus representantes através de eleições justas.
Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral condenou Bolsonaro por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação em episódios relacionados à sua crítica ao sistema eleitoral do país e à campanha política durante o feriado de 7 de Setembro, configurando abuso de poder político.

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