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Mauro Cid diz que Mario Fernandes agia de forma visível e desrespeitosa no fim do governo Bolsonaro

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O tenente-coronel Mauro Cid declarou nesta segunda-feira, durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), que o general da reserva Mario Fernandes apresentava uma postura visível e desrespeitosa, influenciando outros militares. Fernandes também buscava o então ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma visão mais radical.

Cid, que é réu no chamado “núcleo crucial” da ação penal, está sendo ouvido como informante judicial nas ações penais dos outros três núcleos da trama golpista, por ter feito acordo de delação premiada. Mario Fernandes é réu no núcleo dois, que envolve as pessoas que supostamente coordenavam as ações da organização.

— Ele procurava o presidente, sempre com uma visão mais radical das ações — relatou Cid.

Segundo o tenente-coronel, a atitude de Fernandes repercutia em grupos de militares:

— Ele estava muito visível, expressando claramente suas ideias, enviando mensagens no WhatsApp para generais. Não falava apenas com o presidente, mas sua postura impactava grupos de WhatsApp de outros militares.

Mario Fernandes foi o responsável por criar o documento chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que apresentava um plano para o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin, antes da posse deles. A defesa de Fernandes não nega que ele tenha elaborado o documento, mas afirma que o plano não chegou a ser mostrado a ninguém.

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