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Família junta dinheiro para trazer corpo de homem morto em Dublin

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A família do brasileiro Rômulo Cerasuolo, de 34 anos, que faleceu em Dublin, na Irlanda, na última sexta-feira (11/7), após ser atropelado por um caminhão, conseguiu arrecadar os fundos necessários para trazer o corpo dele de volta para Itápolis, no interior de São Paulo, por meio de campanhas online.

O valor total foi arrecadado neste domingo (13/7), conforme comunicado divulgado por parentes e amigos de Rômulo. A polícia liberou o corpo para transporte na segunda-feira (14/7), disse sua prima, Mah Girassol, em declaração ao Metrópoles. O corpo deve chegar ao Brasil na sexta-feira (18/7).

Rômulo trabalhava como “cleaner” no parlamento de Dublin. Ele estava na Irlanda há aproximadamente dois anos buscando uma vida melhor ao lado do seu companheiro, Alex, que permanece no país. “Apesar da tristeza, com o apoio de amigos, estamos cuidando do translado do meu primo”, explicou Mah.

Acidente em Dublin

Rômulo foi atropelado por um caminhão por volta das 8h30 enquanto seguia para o trabalho. O acidente ocorreu na Ballyboden Way, em Dublin 16, e ele faleceu no local.

Na prestação de contas divulgada pela família, foi informado que aproximadamente R$ 54 mil foram arrecadados na campanha na Irlanda, e cerca de R$ 31 mil no Brasil, totalizando cerca de R$ 85 mil.

Mah ressaltou o quanto Rômulo era uma pessoa incrível, carinhosa e respeitosa com todos, o que contribuiu para a rápida arrecadação do valor.

Rômulo era um sonhador. Sempre desejou morar fora do país, aprendeu o idioma quase que sozinho, teve aulas de professores, mas o esforço partiu dele. Ele realizou um dos seus sonhos, que foi conhecer a Itália”, contou.

Ele tinha viagem marcada para voltar ao Brasil em agosto para visitar seus pais e buscar seu cachorro que ficou em Itápolis.

Investigações e preocupações

Embora tenha sido possível arrecadar os fundos e obter autorização para trazer o corpo, a família ainda está cheia de dúvidas sobre as circunstâncias do acidente.

“Infelizmente, ainda não sabemos exatamente como ocorreu o atropelamento. Não houve qualquer tipo de apoio financeiro, político ou governamental. Aqui no Brasil, pais, tios, amigos e familiares estamos impotentes. Também sabemos muito pouco sobre o caso devido ao fim de semana e à burocracia. Perguntamos: ‘O que aconteceu com meu primo?’. A via não possui nenhum controle de tráfego para caminhões”, lamentou Mah.

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