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Homem preso por engano durante ação que prendeu mil foragidos em 24 horas

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A Operação Rastreio, realizada pela Polícia Civil de São Paulo, conseguiu capturar 920 pessoas foragidas da Justiça em apenas 24 horas – entre elas, um zelador de 56 anos, que foi detido injustamente por uma acusação de estupro de vulnerável. Jabson Andrade da Silva ficou preso por oito dias em um Centro de Detenção Provisória (CDP) na capital paulista devido a um erro na grafia do seu nome. Ele foi liberado na terça-feira, dia 15 de julho.

Esse equívoco, que causou a prisão errada, parece ser responsabilidade da Polícia Civil da Bahia, que não escreveu corretamente o nome do acusado no início do inquérito policial. A reportagem tentou contato com a corporação para obter esclarecimentos e aguarda uma resposta.

Segundo o boletim de ocorrência da captura de Jabson, ele foi preso na manhã do dia 7 de julho por policiais civis da 6ª Seccional de Santo Amaro, região sul de São Paulo. Após a detenção, o zelador foi encaminhado ao 101º Distrito Policial, localizado no Jardim Imbuias, e depois ao CDP, onde permaneceu isolado por oito dias.

“O cumprimento de mandados de prisão não é apenas uma formalidade processual. Ele traz vários impactos positivos, que refletem na segurança pública, na sensação social de justiça e no enfraquecimento de grupos criminosos”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil do estado, Artur José Dian.

Erro na grafia do nome causou prisão errada

Jabson foi detido por engano no lugar de Jabison Andrade da Silva, com a letra “i”. Jabison é acusado de ter abusado sexualmente de sua enteada em Ubatã, no sul da Bahia, entre os anos de 2008 e 2015.

O erro começou no momento em que o inquérito policial foi instaurado e permaneceu durante todo o processo criminal, inclusive no mandado de prisão cumprido em 7 de julho.

Quando Jabson foi preso, sua esposa e uma de suas filhas tentaram avisar os policiais sobre engano, mas sem sucesso.

O advogado da família entrou com pedido de soltura na Justiça da Bahia, que inicialmente confirmou a prisão. A liberação só aconteceu nesta terça-feira, depois que um juiz assinou o alvará de soltura.

Enquanto isso, o verdadeiro acusado continua foragido.

Família relata alívio após prisão injusta

Após a libertação, Catherine Goes Lourenço, filha de Jabson, falou sobre o alívio que a família sentiu.

Ela comentou que o pai ficou muito abalado com a situação, mas agora está recuperado. Ao chegar em casa, Jabson recebeu a visita de seus familiares.

“Agora estamos bem. Graças a Deus, o pior já passou”, disse Catherine.

Um vídeo feito pela família registrou o momento em que o homem foi libertado.

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