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Senado prepara 20 indicações de Lula para 2025
Senador Hamilton Mourão (Rep-RS) declarou: “Não aceito que Trump venha meter o bedelho” em relação ao recente tarifaço anunciado pelos Estados Unidos.
O Senado já está organizando cerca de 20 indicações apresentadas por Lula para o ano de 2025. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), conhecido por garantir cargos para aliados, agendou apenas para agosto a votação dessas nomeações para agências reguladoras, tribunais e outros órgãos. Dezoito delas estão aguardando desde dezembro de 2024, mas nenhuma é prioritária para quem comanda a pauta no Senado. Essas votações trazem novos desafios para o governo, especialmente após a derrota na tentativa de aumento do IOF, derrubada facilmente pelo Senado.
Para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), aguarda-se a análise da indicação do juiz Carlos Pires Brandão, vaga aberta desde 2023.
Na Agência Nacional de Mineração (ANM), o indicado é um ex-lobista da Vale, próximo ao governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).
O ex-deputado do PT, Wadih Damous, espera há sete meses por aprovação para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Existem cargos vagos em nove agências, como ANA (Águas), Anac (Aviação Civil), ANSN (Segurança Nuclear) e Vigilância Sanitária.
Tarcísio Gomes de Freitas (Rep), governador de São Paulo e responsável pela economia estadual, reuniu o setor produtivo com o encarregado de negócios dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, em busca de alternativas para a crise do tarifaço. Enquanto isso, o governo Lula parece desinteressado, focado em questões eleitorais.
O tarifaço começa no dia 1º, afetando empresas, empregos e receitas tributárias, com impacto direto na economia.
Os Estados Unidos são o principal destino dos pescados brasileiros, consumindo cerca de 80%. Como o transporte leva 25 dias, as exportações já foram suspensas.
Há preocupação crescente entre produtores de café, carne, suco de laranja, açúcar, etanol, papel, celulose, aviação e outros setores.
A ausência de um embaixador dos EUA no Brasil revela a tensão nas relações bilaterais. O encarregado de negócios tem papel limitado, apenas transmitindo as demandas dos exportadores brasileiros à Washington.
O chanceler Mauro Vieira tem se dedicado mais a elogiar Lula do que a exercer sua função diplomática, sem conseguir contato com autoridades americanas, como o secretário de Estado Marco Rubio.
Recentemente, os presidentes dos três poderes ignoraram uma intimação do ministro Alexandre de Moraes para uma audiência no STF sobre o decreto do IOF que foi rejeitado pelo Congresso.
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, convidou o ex-ministro Ciro Gomes, que deixou o PDT, para se filiar ao partido e disputar cargo no Ceará.
A suspensão do deputado André Janones (Avante-MG) resultou em punições para todo o gabinete, que ficou três meses sem receber salário, sem substituto assumindo.
No Congresso, cresce a proposta de pressionar Donald Trump para substituir o tarifaço aplicado contra produtos brasileiros por medidas que punam os responsáveis por insultos e perseguições.
Ciro Nogueira (PP-PI) destacou que existem muitas despesas que podem ser cortadas, lembrando que nesses dois primeiros anos, a gestão Lula criou 3400 cargos para aliados políticos.
Circula em Portugal uma notícia antiga afirmando que, em 2025, a Península Ibérica poderia não ter água potável devido ao aquecimento global, segundo previsões da ONU.
Em tom de humor, o contador de histórias José Inácio de Morais, presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, criticou a proibição de fiscais do Ibama portarem armas, comparando a proteção dos fiscais à proteção de uma espécie em extinção.
As opiniões contidas neste artigo são dos autores e não refletem necessariamente as posições do Jornal Folha de Pernambuco.

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