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Cidade paulista tem o melhor saneamento do país

Uma cidade do interior de São Paulo lidera o Ranking do Saneamento de 2025, elaborado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) e divulgado nesta terça-feira (15/7). Entre as 100 cidades mais populosas analisadas, Campinas destaca-se por apresentar o melhor sistema de saneamento básico no Brasil.
O ranking avalia três aspectos principais: nível de atendimento, avanço no atendimento e grau de eficiência. Com mais de 1 milhão de moradores, Campinas ocupa o topo da lista. Em segundo lugar está Limeira, também localizada no interior paulista, reconhecida por seus elevados índices de saneamento.
O estado de São Paulo se destaca por ter o maior número de cidades bem posicionadas no ranking: das 20 melhores, nove são paulistas. A capital paulista, no entanto, ocupou a 15ª colocação, caindo em relação ao ano anterior, quando ficou em 9º lugar. O levantamento também revelou que o investimento médio por habitante em saneamento é de R$ 198,87, valor inferior ao necessário para universalizar o serviço, que é de R$ 223,82.
Para a presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Siewert Pretto, o estudo evidencia que o tratamento de esgoto permanece como um dos maiores desafios para os municípios brasileiros. “É fundamental colocar o saneamento como prioridade nas agendas dos gestores públicos de todo o país”.
A seguir, confira os 20 municípios com melhor desempenho no Ranking do Saneamento:
- Campinas (SP)
- Limeira (SP)
- Niterói (RJ)
- São José do Rio Preto (SP)
- Franca (SP)
- Aparecida de Goiânia (GO)
- Goiânia (GO)
- Santos (SP)
- Uberaba (MG)
- Foz do Iguaçu (PR)
- Uberlândia (MG)
- Jundiaí (SP)
- Ponta Grossa (PR)
- Maringá (PR)
- São Paulo (SP)
- Montes Claros (MG)
- Taubaté (SP)
- Curitiba (PR)
- Londrina (PR)
- Praia Grande (SP)
Na outra ponta, entre as cidades com pior desempenho, está Bauru, situada a cerca de 320 km da capital paulista. Esta é a única representante de São Paulo entre as últimas colocadas do ranking.
Saneamento básico no Brasil
Para elaborar o ranking, o ITB utiliza os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), divulgado pelo Ministério das Cidades. O monitoramento ocorre desde 2009, com o propósito de evidenciar a questão histórica do saneamento no país.
A falta de acesso à água potável afeta cerca de 16,9% da população brasileira, enquanto quase 45% não contam com coleta de esgoto adequada. Essa situação resulta em problemas de saúde frequentes, prejudica a produtividade no trabalho, impacta negativamente o valor dos imóveis e diminui a qualidade de vida da população em geral.

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