Polícia detém bando que roubou carga de botox de R$ 7 milhões

A Polícia Civil capturou, nesta terça-feira (15/7), quatro homens suspeitos de participar do roubo de uma carga de botox avaliada em mais de R$ 7 milhões. O grupo é suspeito do ataque ocorrido em junho em um estacionamento de caminhões de empresas que atuam no Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo.

Além dos quatro presos, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos os celulares dos suspeitos e um veículo utilizado na ação.

No dia 12 de junho, parte da carga foi localizada em Embu das Artes, também na Grande São Paulo, o que levou à prisão de um dos envolvidos e ajudou a polícia a montar a nova ação.

De acordo com o departamento policial, a mercadoria recuperada estava guardada em um galpão no bairro Pirajussara, em Embu das Artes, a pouco mais de 54 quilômetros do local do crime. O local possuía uma câmara frigorífica para manter os frascos de botox, onde foram encontradas 87 caixas da substância.

Assalto com reféns

Um grupo de criminosos armados invadiu um estacionamento de caminhões das empresas que operam no Aeroporto de Guarulhos na sexta-feira (6/6) e roubou a carga de botox avaliada em mais de R$ 7 milhões.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os criminosos transferiram a carga, que veio da Holanda, para outro caminhão que usaram para sair do estacionamento. O motorista do veículo e um conferente do sítio aeroportuário foram feitos reféns pelos assaltantes.

O registro policial aponta que as vítimas ficaram sob custódia dos criminosos por cerca de 10 horas. Na madrugada do sábado (7/6), os reféns foram liberados em uma região da rodovia Ayrton Senna, sentido São Paulo. Eles relataram que os assaltantes forneceram comida, devolveram os celulares e deram dinheiro para que pedissem um carro por aplicativo.

A GRU Airport, empresa responsável pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, informou que o crime ocorreu em uma área pública chamada “sítio aeroportuário”, que não está sob responsabilidade do aeroporto em termos de segurança, e que não houve invasão do terminal de cargas, cuja segurança é de responsabilidade da concessionária. A empresa expressou solidariedade às vítimas e se colocou à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações.

A SSP declarou que a investigação foi conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil.