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Seleção da Nigéria recebe apoio de brasileiros para enfrentar a França hoje
véspera da partida contra a França, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, não eram muitos os representantes daquele país que circulavam pela capital federal. No fim da tarde, porém, um grupo vestido com o uniforme verde da seleção se encontrou em frente ao hotel onde estão hospedados os superáguias para prestar apoio. Ao lado da Argélia, a Nigéria representa o continente africano na Copa do Mundo.
Um dos fãs é Ade Adeyemi, bacharel em filosofia pela Universidade de Brasília (UnB). Ele mora há 8 anos na cidade e acredita que os conterrâneos que vivem no Brasil devem se reunir hoje para o jogo. “Mesmo que cheguem em cima da hora, os nigerianos que moram em São Paulo e em outras unidades da Federação devem vir para ajudar a nossa seleção”, prevê. Ele e o primo Saheed O. Adeyemi, que também nasceu na Nigéria e reside em Brasília, têm ingressos para a disputa e apostam em uma final feliz para a seleção africana. “O placar vai ser 3 x 2 para a Nigéria”, palpita Saheed.
Ajuda de Campinas
Os nigerianos só não contavam que receberiam um reforço inusitado na torcida: os paulistas Paulo Martinelli, e o filho dele, Leonardo. Os brasileiros moram em Campinas, cidade do interior paulista onde se concentra e treina a seleção da Nigéria. “Depois que a seleção portuguesa foi embora, a cidade inteira virou torcedora da Nigéria”, revela Paulo. Pai e filho saíram de Campinas na madrugada de ontem, quando percorreram 900km para chegar à capital federal. Eles assistirão hoje a França x Nigéria no Mané Garrincha. “Vamos voltar logo depois do jogo porque eu tenho de fazer uma prova na terça à tarde”, diz o garoto.
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