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Trump diz que taxa sobre o Brasil é maior por causa de Bolsonaro

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na última quarta-feira (16), no Salão Oval da Casa Branca, que aplicou uma tarifa mais elevada ao Brasil em comparação com outros países por razões políticas. Para ele, o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é injusto e foi o motivo para as taxas de 50%.

“O melhor acordo que podemos fazer com outras nações é enviar uma carta informando que a taxa será de 30%, 35%, 25%, 20%. No caso do Brasil, é 50%, porque o que estão fazendo com seu ex-presidente é injusto. Conheço Bolsonaro, ele lutou muito pelo povo brasileiro. Acho que ele é honesto e o que está acontecendo com ele é lamentável”, declarou Trump.

Essa recente fala do líder americano destaca o tom político adotado desde que a carta foi enviada ao presidente Lula (PT), comunicando a tarifa. Diferentemente de outros países, Trump ressaltou a situação política doméstica do Brasil antes de tratar do comércio exterior.

“Esse julgamento não deveria ocorrer. É uma caça às bruxas que precisa acabar imediatamente!”, escreveu ele ao se referir às investigações sobre um suposto plano golpista após as eleições de 2022.

Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada hoje revela que a maioria dos brasileiros desaprova a postura de Trump, e essa atitude contribuiu para a alta na aprovação do governo Lula.

No levantamento, 79% dos entrevistados acreditam que as tarifas terão impacto negativo em suas vidas, 63% consideram errada a visão do americano sobre a relação comercial entre os países, e 72% julgam incorreta a decisão de taxar o Brasil, alegando que Bolsonaro está sendo prejudicado.

Desde o anúncio da tarifa elevada na semana passada, o governo ganhou força nas redes sociais com discursos de defesa da soberania nacional. O bolsonarismo, por outro lado, está dividido internamente.

Essa divisão é demonstrada pelo conflito entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e representa a ala mais radical da direita, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tentou negociar com autoridades americanas a revogação da medida, após ter apoiado Trump em diversos momentos.

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